submetidos a tratamento de obesidade mórbida por meio de gastroplastia redutora, com sucesso para a técnica, ou emagrecimento por método não-cirúrgico. Os critérios de exclusão foram tabagismo, intenção gestacional e instabilidade ponderal, exigindo-se peso estável por pelo menos seis meses após atingido a perda ponderal satisfatória. resultados. Dos 98 pacientes operados, 97% eram do sexo feminino, com idade média de 40,5 anos e o método de emagrecimento foi cirúrgico em 88% deles. Das 177 cirurgias plásticas realizadas, 46% foram abdominoplastias, seguidas por mastoplastias (15%), suspensões de coxa (13%) e braquioplastias (12%). O período médio de internação foi dois dias e as principais complicações diagnosticadas foram: seroma (28%), necroses/deiscências de pequeno porte (18%), necroses/ deiscências de grande porte (4%), hematomas (4%), tromboflebite superficial de veia safena (2%) e trombose venosa profunda (1%). ConClusão. O desejo de cirurgias para melhora do contorno corporal após perda ponderal maciça constitui demanda crescente. Cabe ao cirurgião plástico conhecer as peculiaridades clínicas e os riscos maiores de complicações desses pacientes, ponderar suas expectativas, analisar os resultados e manter a busca constante pelo aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas.Unitermos: Cirurgia Plástica. Obesidade mórbida.CIrurgIa do Contorno Corporal no paCIente após perda ponderal MaCIça: experIênCIa de três anos eM hospItal públICo seCundárIo