2018
DOI: 10.52426/rau.v10i2.257
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Quando macacos e humanos compõem mundos

Abstract: Esta contribuição se propõe a analisar as relações entretecidas entre os Qom (Toba) e os macacos uivadores (Alouatta caraya, conhecidos no Brasil como bugios-pretos, e na Argentina como carayás) no Gran Chaco argentino. Para tanto, retoma a mitologia que vincula os primatas não-humanos aos Qom, com o objetivo de rastrear a origem da humanidade, da animalidade e de suas convergências. Acrescentam-se indagações sobre os cenários atuais de relações entre primatas humanos e não-humanos. Finalmente, e por meio de e… Show more

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“…Partindo dessa compreensão, os indígenas Guajá -indígenas que habitam o noroeste do Maranhão e sudeste do Pará -, por exemplo, dividem os primatas entre os caçáveis e os criáveis (Garcia, 2018, p. 184), enquanto os Qom -indígenas que vivem no nordeste argentino ou nas periferias das grandes cidades argentinas -acreditam que os símios compartilham uma origem humana (Medrano, 2018).…”
Section: Dinâmicas De Coexistência E Conflitounclassified
“…Partindo dessa compreensão, os indígenas Guajá -indígenas que habitam o noroeste do Maranhão e sudeste do Pará -, por exemplo, dividem os primatas entre os caçáveis e os criáveis (Garcia, 2018, p. 184), enquanto os Qom -indígenas que vivem no nordeste argentino ou nas periferias das grandes cidades argentinas -acreditam que os símios compartilham uma origem humana (Medrano, 2018).…”
Section: Dinâmicas De Coexistência E Conflitounclassified