O presente trabalho aborda a questão da poluição sonora e a influência negativa que exerce no meio ambiente, desencadeando a longo prazo, no organismo alterações auditivas e não-auditivas (sintomas psicológicos e fisiológicos), prejudicando a rotina do sono, a aprendizagem e a saúde de maneira geral. Objetivamos destacar os apontamentos sobre poluição sonora, abordados por Pimentel-Souza em 1992, para correlacioná-los com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os tipos de fontes geradoras de ruído, com a Constituição Federal de 1988 e, alguns estudos selecionados a partir das palavras-chave. Privilegiamos o tipo de estudo - revisão bibliográfica, ao destacar a questão da poluição sonora a partir do texto-base elaborado por Pimentel-Souza sobre o tema. Salientamos que o excesso de ruído gera problemas de coração, por exemplo hipertensão e infarto, e doenças infecciosas devido à queda da resistência imunológica do organismo, além de problemas mentais e psicológicos prejudicando o desenvolvimento acadêmico. O ruído a partir de 55 decibéis (dB) (A) provoca estresse leve; o estresse degradativo do organismo começa a cerca de 65 (dB) (A) provocando desequilíbrio bioquímico, principalmente quando apesar dos esforços para a resolução do problema, a ameaça persiste, sendo assim, os níveis de cortisol chegam a graus exorbitantes e o estresse ao se tornar crônico, começa a degradar o corpo e o cérebro, conduzindo à exaustão rapidamente e aumentando o risco de morte por todo tipo de doença degenerativa. Ressaltamos a importância da Vigilância Sanitária em suas ações no sentido de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde intervindo nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente para que se possa ter e manter a sadia qualidade de vida e o meio ambiente ecologicamente equilibrado.