O Brasil é um país de ampla extensão territorial e situa-se em uma localização geográfica predominantemente tropical, com altas taxas de radiação solar ao longo de todo o ano. A radiação ultravioleta, presente na luz solar, é responsável por causar malefícios à pele humana, como discromias, irregularidades na epiderme, envelhecimento cutâneo, imunossupressão, alterações no DNA e malignidades. A população jovem vem aumentando a sua representatividade na pirâmide etária nacional e, devido a sua exposição frequente e desprotegida à radiação solar, encontra-se em grande risco aos seus danos. Assim, há que se esclarecer aos jovens, dentre os quais encontram-se os estudantes universitários da área da saúde e de medicina, no que toca a este assunto. Este trabalho analisou os hábitos de vida dos acadêmicos quanto a fotoexposição e a fotoproteção diárias baseando-se na aplicação de um questionário dividido em duas partes: a primeira (questões 1 a 6), relacionada ao perfil socioeconômico do entrevistado e a segunda (questões 7 a 13), a respeito da fotoproteção e da fotoexposição deste. Esta pesquisa foi aprovada pelo número CAAE 67659317.5.0000.5368, do CEP (Comitê de Ética em Pesquisa com Animais e Seres Humanos) 5368 da UNIPLAC. Acadêmicos de todas as séries do curso constituíram a população analisada, somando 94 questionários respondidos de um total de 100. A taxa de perdas e recusas foi de 6%. Participaram maiores de 18 anos, regularmente matriculados no ano de 2017 e em acordo com o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido). A coleta dos dados e sua análise desenvolveram-se entre os meses de abril e novembro do ano de 2017. Na amostra estudada detectou-se a presença de hábitos errôneos no que tange à fotoproteção e exposição à radiação solar. Verificou-se também que a população observada encontra-se mais susceptível ao desenvolvimento de variedades do câncer da pele futuramente.