Patent prospecting is currently considered an indispensable tool for the knowledge of the technological level in which a certain scientific research is found, since much of the technological information made available in the world is disclosed in the form of patent documents. Thus, this article aimed to conduct a study of patent technological prospecting on the use of Humulus lupulus (hops), a plant of great commercial and industrial interest, with a wide range of chemical and pharmacological applications. Prospecting was carried out in two freely accessible databases. In INPI, the countries that filed the most patents were the Brazil, United Kingdom, Netherlands and Japan, respectively, while in the EPO, China dominated the deposits. When comparing the profiles of depositors from the two databases, it was possible to observe that in INPI companies have mastered the technique, while in EPO deposits from educational institutions are practically equivalent to that of companies. The results also showed that, although hops is a plant consisting of chemical substances with broad pharmacological properties, the patents filed by Brazil can still be extended, which is a potential field for future research. A prospecção de patentes é considerada hoje como uma ferramenta indispensável para o conhecimento do nível tecnológico em que se encontra determinada pesquisa científica, pois grande parte da informação tecnológica disponibilizada no mundo é divulgada sob a forma de documentos de patente. Dessa forma, o presente artigo teve como objetivo realizar um estudo de prospecção tecnológica de patentes sobre o uso do Humulus lupulus, uma planta de grande interesse comercial e industrial e que apresenta uma ampla gama de aplicações químicas e farmacológicas. A prospecção foi realizada em duas bases de dados de livre acesso. No INPI os países que mais depositaram patentes foram Brasil, Reino Unido, Holanda e Japão, respectivamente, já na EPO a China dominou majoritariamente os depósitos. Ao comparar os perfis dos depositantes das duas bases de dados, foi possível observar que no INPI quem tem mais registro de patentes são as empresas, enquanto que na EPO os depósitos de patentes oriundos das instituições de ensino são praticamente equivalentes ao das empresas. Os resultados também demonstraram que embora o lúpulo seja uma planta composta por substâncias químicas com amplas propriedades farmacológicas, as patentes depositadas pelo Brasil ainda podem ser ampliadas, sendo este então um campo potencial para futuras pesquisas.