Race and Selective Legal Memory: Reflections on <i>Invention of a Slave</i>

O Compartilhamento Do Conhecimento De Plantas Medicinais De Raizeiras Do Cerrado: Uma Análise De Processos De (Re)(des)constituição a Partir De Interconexões Assimétricas Globais

“…O capítulo se apoia, em termos teóricos, em abordagens críticas às relações capitalistas de propriedade a partir do conceito de "comuns" (Aguiton, 2019;Anderson, Bowrey, 2006;Bollier, Helfrich, 2019;Dardot, Laval, 2017;Guttal & Manahan, 2019;Ostrom, 1990) e de prismas identitários (Brush, 2011;Federici, 2017;Haraway, 1988;Mills, 2014;Pateman, 1988;Schiebinger, 2011;Swanson, 2020) e identitários-ecológicos (dos Krenak, 2019). Essas abordagens são utilizadas para analisar a interconexão temporal-espacial entre diferentes perspectivas de compartilhamento, e de apropriação do conhecimento sobre plantas medicinais.…”

“…Nem seu "proprietário" poderia ser o titular da patente, pois, de acordo com a norma nacional da época, somente o primeiro, que inventou a invenção tinha esse direito. Para Swanson (2020), esse acontecimento foi esquecido pela "memória legal seletiva", o que não é uma justificativa para não se contar essa história. Ao contrário, esse esquecimento possui um custo que faz retornar formas contemporâneas de exclusão racial que interrelacionam a capacidade de "inventar" e de exercer o direito de cidadão (Swanson, 2020).…”

“…Para Swanson (2020), esse acontecimento foi esquecido pela "memória legal seletiva", o que não é uma justificativa para não se contar essa história. Ao contrário, esse esquecimento possui um custo que faz retornar formas contemporâneas de exclusão racial que interrelacionam a capacidade de "inventar" e de exercer o direito de cidadão (Swanson, 2020). Essa passagem histórica específica não ocorre nos países da América do Sul onde opera a REDEteríamos que pesquisar o tema, o que seria denso e demandaria um tempo que não possuímos, ainda que o tema seja fundamental em qualquer discussão contemporânea sobre a relação entre propriedade intelectual e raça.…”

“…A discussão do capítulo enfocará na construção das relações locais, nacionais, regionais e internacionais da Rede de Plantas Medicinais da América do Sul, de onde emerge a Articulação Pacari e muitos de seus projetos, para compreender tensões em torno dessa política, em especial, as que orbitam em torno da relação entre a recusa à propriedade intelectual sobre a vida em favor do bem comum e discursos, normas e políticas de apropriação individual da vida. Para ancorar a análise, se fará uma discussão teórica de literatura crítica das relações capitalistas de propriedade, a partir de abordagens que relacionam o comum/comuns (Aguiton, 2019;Anderson, Bowrey, 2006;Bollier, Helfrich, 2019;Dardot, Laval, 2017;Guttal & Manahan, 2019;Ostrom, 1990), identidade (Brush, 2011;Federici, 2017;Haraway, 1988;Mills, 2014;Pateman, 1988;Swanson, 2020) e natureza (Krenak, 2019;.…”

Montessori educators' knowledge and perceptions of critical race theory (CRT) and their receptiveness to incorporate CRT into curriculum and teaching practice

“…Although the official start of CLS is noted as beginning in 1977 at the University of Wisconsin-Madison, this shift in thinking in America has been attributed to the Civil Rights movement and Vietnam War, events that motivated social activist thinking and proactivity (Greene, 2021). However, evidence of thinking aligned with CLS preceded these events, with the sharing of thoughts and discussions foreshadowing CLS formulating during the 1800s (Swanson, 2020).…”