O artigo rastreia usos do termo “fundamentalismo” pela mídia impressa dos EUA e do Brasil entre as décadas de 1920 e 2000. Fazem parte do levantamento veículos de referência das imprensas locais, como “The New York Times”, “O Estado de São Paulo” e “O Globo”. Os indicadores são produzidos por ferramentas da análise crítica do discurso e sondagem estatística de arquivo. O artigo revisa a história do movimento religioso do Fundamentalismo, sua elevação a atualidade midiática e a transformação de seu nome em categoria do vocabulário político secular. A análise comparada do fenômeno nos dois países mostra: 1) uma tendência similar de incremento dos usos do termo pelos jornais pesquisados; 2) uma diferença em seu percurso semântico nos EUA e no Brasil.