Tem como objetivo refletir acerca do preconceito e da discriminação no âmbito das práticas colaborativas de representação de conteúdos por meio da Folksonomia. A pesquisa possui caráter qualitativo e a hermenêutica enquanto método, aliado à interdisciplinaridade de campos e de teorias. Quando não considerados no âmbito da Folksonomia, o preconceito e a discriminação emergem como uma gap epistêmica, uma vez que ambos podem se apropriar da Folksonomia para prosperar. Destaca que a Folksonomia não pressupõe a imposição de regras para a seleção de tags a serem utilizadas pelos(as) usuários(as) em ambiente web, haja vista o seu caráter colaborativo. Por isso ela pode ser utilizada através da lógica do preconceito e discriminação, aplicada por humanos e/ou robôs (autônomos ou assistidos) para a rápida popularização de fake news e da cultura do cancelamento- algumas das estruturas perversas que promovem a vertigem da Sociedade da Informação, e que têm refletido sobre os sujeitos LGBTQIA+.