Nos primórdios do uso da radiação ionizantes, provenientes dos raios-X e dos radioisótopos, os efeitos deletérios nos indivíduos ocupacionalmente expostos(IOE) já eram observados. Ações protetivas foram adotadas utilizando blindagens plumbífera nos objetos a serem protegidos. Uma nova tecnologia a PET-CT que consiste em uma técnica que faz uso de radioisótopo emissor de pósitron, devido ao 18F, que tem como consequência a aniquilação do par elétron pósitron e emissão de dois fótons de alta energia, 511 keV, também teve de se pensar nos meios de proteção. Por tratar-se de fótons de alta energia, estes podem atravessar a matéria com mais facilidade, no entanto, a interação com núcleos pesados, como o chumbo, pode gerar a emissão de raios X característicos, com maior interação com átomos e moléculas do corpo humano. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida em dois momentos: no primeiro as aquisições foram realizadas sem o avental de proteção plumbífera e no segundo com o avental, para efeito de comparação. Esse procedimento foi realizado em duas etapas: a primeira etapa foi utilizada uma fonte de 18F-FDG com 10 mCi e na segunda de 137Cs com 194 µCi. Em ambas etapas e momentos foi simulado a exposição do IOE em serviços de PET-CT. Resultados: Na primeira etapa sem o avental a média de radiação absorvida pelos dosímetros foi 0,044 mSv e com o avental 0,054 mSv. Na segunda etapa sem o avental a média foi de 2,675 mSv e com o avental 2,8 mSv com espectro de radiação na do Raio-X entre 64 e 82 keV. Conclusão: Apesar dos níveis elevados de radiações envolvidas durante os serviços de PET/CT, não é recomendado o uso de avental de proteção plumbífera pelos IOE’S, em virtude da produção de Raios-X característico pelos átomos de chumbo.