Radiologic Characteristics and Results of Surgical Management of Rathke's Cysts in 43 Patients

Abstract

Although Rathke's cysts are a relatively common autopsy finding, rarely have they been reported as a clinical entity. Because of recent improvements in neuroradiological imaging, cystic intrasellar and suprasellar lesions are discovered often, leading to questions about proper management. Against this background, we reviewed the data from 43 patients with Rathke's cysts treated by one neurosurgeon over a 13-year period, and present the results here. The 43 patients had a mean age of 34 years, and 77% were female. Headache was the most common symptom, followed by galactorrhea, visual field loss, and hypopituitarism. Computed tomographic (CT) scans were reviewed in 20 cases, magnetic resonance (MR) images were reviewed in 15, and both CT and MR studies were reviewed in 5 cases. Although all Rathke's cysts were discrete and well-defined by both CT and MR imaging, the diversity of locations, CT attenuations, and MR signal intensity make it difficult to establish the diagnosis by radiological criteria. Forty patients underwent transsphenoidal surgery and three underwent craniotomy. There was one recurrence at 25 months requiring a second operation, and the mean follow-up period was 62 months. Seven patients had persistent headaches. For symptomatic lesions suspected to be Rathke's cysts, the recommended treatment is simple drainage of the cyst with biopsy of the wall, when this can be done safely. Follow-up imaging should be minimal for asymptomatic patients, and radiation therapy is not indicated.

Cisto de bolsa de Rathke: relato de caso

“…Alguns autores acreditam que se origine de células derivadas do neuroepitélio 7 , do endoderma 8,9 ou de metaplasia das células anteriores da hipófise 10 . A falha na obliteração da bolsa de Rathke, com proliferação celular e acúmulo de secreção no seu interior, pode resultar na formação desses cistos 2,5,6,11 . Essa bolsa persiste na vida pós-natal entre a parte anterior e a posterior da hipófise.…”

“…Esses cistos podem ser encontrados em cerca de 12% a 33% das pessoas com função hipofisária normal, em necropsias de rotina e em avaliações radioló-gicas da região hipotálamo-hipofisária 5,6 . Geralmente são assintomáticos 2,6 , possuem diâmetro variável de, em média, 10 a 16 mm 2,5,12 e se localizam mais frequentemente na porção distal e intermediária da região selar 5 . Ocasionalmente podem aumentar de volume a ponto de comprimir estruturas supra-selares e intra-selares, levando ao aparecimento dos sintomas 5 .…”

“…Em crianças, os achados mais frequentes são perda visual e diabetes insípidus, seguidos por adiposidade, cefaléia e vômitos, enquanto que em adultos usualmente observa-se diminuição da libido, amenorréia, paresia espástica discreta de um ou de ambos membros inferiores, cefaléia sem papiledema, deficiência visual quiasmática e confusão mental 5,6,15 . O distúrbio visual assume a forma de escurecimento da visão, defeitos do campo, atrofia óptica e papiledema 2,5,16 .…”

“…O aumento na incidência está diretamente relacionado com o emprego de modernos exames de imagem, como TC e RM de encéfalo, que apresentam maior poder de resolução 2,5,6,15 . Atualmente, a associação desses exames com os achados patoló-gicos e cirúrgicos é de grande valia para firmar o diagnóstico de cisto da bolsa de Rathke 6 .…”

“…Os cistos da bolsa de Rathke são lesões encontradas na região da sela túrcica em 12% a 33% dos pacientes com função hipofisiária normal 1,2 . Habitualmente são assintomáticos.…”