“…Embora o tratamento radioterápico seja realizado da maneira mais conservadora possível (FLETCHER, 1988;FERGUSON;STEVENS, 2007; JOINER; VAN DER KOGEL, 2009), dificilmente tecidos circunvizinhos sadios, como osso, mucosa, dentes e glândulas salivares, são preservados (KIELBASSA et al, 2006;FRÄNZEL;GERLACH, 2009;BRODY, 2013;GALETTI et al, 2014;KHAW et al, 2014). Os efeitos colaterais podem ser temporários, como perda de paladar, dor e sensibilidade de tecidos moles, infecções fúngicas, mucosite, osteorradionecrose dos maxilares, alterações no fluxo, secreção e composição da saliva; ou permanentes, como trismo, atrofia muscular na região dos maxilares e alterações na microbiota bacteriana (JANSMA et al, 1988;KIELBASSA et al,1997;FERGUSON;STEVENS, 2007;EPSTEIN;BENSADOUN, 2012;MCCAUL, 2012;KHAW et al, 2014).…”