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Objetivo: Analisar a incidência, tipo, tratamento e evolução das complicações em LASIK. Métodos: Estudo retrospectivo de 1000 olhos submetidos a LASIK usando os microceratótomos Hansatome ® ou Automated Corneal Shaper ® e os aparelhos de Excimer Laser VISX 20/20B ou Chiron Technolas 217C. Complicações peroperatórias e pós-operatórias precoces e tardias foram analisadas. Resultados: A média do equivalente esférico pré-operatório foi de -4,29 ± 3,20D. A média do seguimento foi de 6,05 ± 6,69 meses. No período peroperatório foram encontradas cinco (0,5%) complicações do disco relacionadas ao microceratótomo (3 discos finos, 1 disco com perfuração central e 1 disco pequeno). As complicações mais freqüentes no período pós-operatório precoce foram as dobras de disco (6,4%), seguidas de debris na interface (4,1%), ceratite não específica da interface (1,1%), "haze" (0,4%), crescimento epitelial da interface (0,4%) e deslocamento de disco (0,3%). A maioria destes eventos foi prontamente tratada, alcançando-se bons resultados. Para as complicações tardias, relacionadas à refração, foram analisados 655 olhos que apresentavam seguimento mínimo de 3 meses. No último exame, a média do equivalente esférico neste grupo foi de -0,26±0,76D. Oito por cento dos olhos encontravam-se com hipocorreção superior a 1,00D; e 1,67% com hipercorreção > 1,00D. Retratamento foi necessário em 28 olhos (4,27%). Cinco casos (0,76%) perderam de 2 ou mais linhas da melhor acuidade visual corrigida. Não foram observadas outras complicações visualmente importantes. Conclusão: LASIK é um procedimento refrativo seguro e com poucas complicações.An analysis of intraoperative and postoperative complications in 1000 laser in situ keratomileusis cases R E S U M ODescritores: Ceratomileuse assistida por excimer laser in situ/efeitos adversos; Ceratomileuse assistida por excimer laser in situ/métodos; Erros de refração/ cirurgia; Estudos retrospectivos; Complicações intra-operatorias/epidemiologia; Complicações pós-operatorias/epidemiologia I N T R O D U Ç Ã OA cirurgia refrativa apresentou desenvolvimento extraordinário com o advento do Excimer Laser, equipamento capaz de remover quantidade precisa de tecido corneano através da fotoablação (1) .Inicialmente aplicado na superfície da córnea, após a remoção do epitélio (PRK ou Ceratectomia Fotorrefrativa) (2) o Excimer Laser logo foi associado à já conhecida técnica de cirurgia lamelar a Ceratomileusis, surgindo assim o LASIK (Laser in Situ Keratomileusis).Arq Bras Oftalmol 2001;64:499-506 Complicações per e pós-operatórias em 1000 olhos submetidos a LASIKA atual técnica de LASIK (3) , graças aos bons resultados refracionais obtidos, vem sendo empregada de forma crescente para correção dos mais variados erros refrativos, devido em parte a avanços técnicos dos equipamentos de Excimer Laser e dos microceratótomos.A recuperação visual mais precoce (4) e o maior conforto pós-operatório (4-5) tornaram a técnica de LASIK mais popular quando comparada à técnica de PRK (4) .Entretanto, a curva de aprendizado do LAS...
Objetivo: Analisar a incidência, tipo, tratamento e evolução das complicações em LASIK. Métodos: Estudo retrospectivo de 1000 olhos submetidos a LASIK usando os microceratótomos Hansatome ® ou Automated Corneal Shaper ® e os aparelhos de Excimer Laser VISX 20/20B ou Chiron Technolas 217C. Complicações peroperatórias e pós-operatórias precoces e tardias foram analisadas. Resultados: A média do equivalente esférico pré-operatório foi de -4,29 ± 3,20D. A média do seguimento foi de 6,05 ± 6,69 meses. No período peroperatório foram encontradas cinco (0,5%) complicações do disco relacionadas ao microceratótomo (3 discos finos, 1 disco com perfuração central e 1 disco pequeno). As complicações mais freqüentes no período pós-operatório precoce foram as dobras de disco (6,4%), seguidas de debris na interface (4,1%), ceratite não específica da interface (1,1%), "haze" (0,4%), crescimento epitelial da interface (0,4%) e deslocamento de disco (0,3%). A maioria destes eventos foi prontamente tratada, alcançando-se bons resultados. Para as complicações tardias, relacionadas à refração, foram analisados 655 olhos que apresentavam seguimento mínimo de 3 meses. No último exame, a média do equivalente esférico neste grupo foi de -0,26±0,76D. Oito por cento dos olhos encontravam-se com hipocorreção superior a 1,00D; e 1,67% com hipercorreção > 1,00D. Retratamento foi necessário em 28 olhos (4,27%). Cinco casos (0,76%) perderam de 2 ou mais linhas da melhor acuidade visual corrigida. Não foram observadas outras complicações visualmente importantes. Conclusão: LASIK é um procedimento refrativo seguro e com poucas complicações.An analysis of intraoperative and postoperative complications in 1000 laser in situ keratomileusis cases R E S U M ODescritores: Ceratomileuse assistida por excimer laser in situ/efeitos adversos; Ceratomileuse assistida por excimer laser in situ/métodos; Erros de refração/ cirurgia; Estudos retrospectivos; Complicações intra-operatorias/epidemiologia; Complicações pós-operatorias/epidemiologia I N T R O D U Ç Ã OA cirurgia refrativa apresentou desenvolvimento extraordinário com o advento do Excimer Laser, equipamento capaz de remover quantidade precisa de tecido corneano através da fotoablação (1) .Inicialmente aplicado na superfície da córnea, após a remoção do epitélio (PRK ou Ceratectomia Fotorrefrativa) (2) o Excimer Laser logo foi associado à já conhecida técnica de cirurgia lamelar a Ceratomileusis, surgindo assim o LASIK (Laser in Situ Keratomileusis).Arq Bras Oftalmol 2001;64:499-506 Complicações per e pós-operatórias em 1000 olhos submetidos a LASIKA atual técnica de LASIK (3) , graças aos bons resultados refracionais obtidos, vem sendo empregada de forma crescente para correção dos mais variados erros refrativos, devido em parte a avanços técnicos dos equipamentos de Excimer Laser e dos microceratótomos.A recuperação visual mais precoce (4) e o maior conforto pós-operatório (4-5) tornaram a técnica de LASIK mais popular quando comparada à técnica de PRK (4) .Entretanto, a curva de aprendizado do LAS...
To evaluate the effect of 20% alcohol on the white leghorn chick cornea and to determine the confocal and electron microscopic findings of laser subepithelial keratomileusis surgery in the white leghorn chick corneal model. Method: Laser subepithelial keratomileusis surgery was performed on chick corneas and the morphologic changes were examined by transmission electron microscopy. Chick corneas were exposed to 20% alcohol for 30 and 45 seconds or 1 and 2 minutes (5 chicks per group) to evaluate the effect on the corneal epithelium. Photorefractive keratectomy using either mechanical or 20% alcohol-assisted debridement (5 chicks per group) was also performed. Keratocyte and epithelial cell deaths were analyzed 4 hours after surgery using terminal deoxynucleotidyl transfermediated biotin-dexoyuridine 5-triphosphate nick-end labeling (TUNEL) staining and transmission electron microscopy. Results: Exposure of the corneal epithelium to 20% alcohol for 30 seconds or longer allowed reproducible separation of epithelial flaps in white leghorn chick eyes. Transmission electron microscopy immediately after alcohol treatment showed that exposure to 20% alcohol for 30 seconds or less had minimal adverse effects on the corneal epithelium. The TUNEL staining of corneas obtained 4 hours after surgery revealed TUNEL-positive cells in the central superficial stroma and more abundantly in the peripheral superficial stroma around the epithelial flap margin and in the epithelial flap itself, particularly in the basal epithelial layer. Transmission electron microscopy showed similar evidence of apoptosis in the epithelium and anterior stroma. Conclusions: The white leghorn chick eye seems to be a reasonable model for laser subepithelial keratomileusis surgery. Treatment with 20% alcohol for 30 seconds results in reproducible epithelial flap creation in the chick cornea and in relatively low levels of stromal and epithelial cell death after surgery.
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