The ecological responses of tropical forest wildlife to selective timber extraction have received considerable attention in the last few decades, yet there is little consensus among the large number of studies about the most appropriate sampling design. Here, we reviewed 26 years of tropical forest logging literature to evaluate the relationship between sampling design and the quality of information reported, which varied greatly among 75 studies. Most studies (88%) failed to include a pre-logging baseline condition in the sampling design, and the temporal scale of post-logging studies was generally inadequate. Studies also usually failed to report key information on study areas; only half of the articles reported some information on the spatial scale of the study, and only one-third presented some quantitative metric to describe forest habitat structure. Additionally, most studies (64%) failed to report the type of forest management and almost half (45%) did not describe the intensity of timber harvest in the logged areas. These sampling and reporting biases in logging studies hugely undermine the comparability among studies. We conclude with some general guidelines to maximize comparability among studies, and to enhance the potential usefulness of future logging studies for wildlife conservation strategies in tropical forest regions.Key words: Selective logging, forest management, sampling design, fauna, wildlife
ResumoAs respostas ecológicas da fauna de florestas tropicais para extração seletiva de madeira tem recebido atenção considerável nas últimas décadas, no entanto há pouco consenso entre os estudos quanto ao desenho amostral mais apropriado. Neste estudo, analisamos 26 anos de literatura sobre extração de madeira em florestas tropicais para avaliar a relação entre o desenho amostral e a qualidade das informações fornecidas, o que variou bastante entre os 75 estudos. A maioria dos estudos (88%) não incluiu condições pré-extração, e a escala temporal pós-extração dos estudos foi geralmente inadequada. Os estudos também falharam em relatar as principais informações sobre as áreas de estudo; apenas metade dos artigos relatou algumas informações sobre a escala espacial do estudo, e apenas um terço apresentou alguma métrica quantitativa para descrever a estrutura florestal. Além disso, a maioria dos estudos (64%) não informou o tipo de manejo florestal e quase metade (45%) não descreveu a intensidade de extração de madeira nas áreas exploradas. Esse viés de amostragem e falhas nas informações fornecidas nos estudos reduzem a comparabilidade entre os mesmos. Concluímos com algumas diretrizes gerais para maximizar a comparabilidade entre os estudos, e melhorar a utilidade potencial de futuros estudos de extração de madeira para as estratégias de conservação de fauna em regiões de florestas tropicais.
Palavras-chave:Corte seletivo, manejo florestal, desenho amostral, fauna, vida silvestre Mongabay