Introdução: Com a população idosa crescente no Brasil, as doenças que causam demência tornaram-se as enfermidades neuropsiquiátricas de maior prevalência na terceira idade. O diagnóstico etiológico é baseado em exames laboratoriais, neuroimagem e perfil neuropsicológico característico. Há dificuldades em identificar demência precoce somente através de avaliação clínica e exames médicos de rotina, o que compromete o diagnóstico diferencial. Portanto, faz-se necessário utilizar, tanto os instrumentos de rastreio cognitivo usados no início do processo diagnóstico, quanto os demais instrumentos neuropsicológicos utilizados nas investigações mais amplas. Sabe-se que existe a necessidade de mais informações sobre as vantagens e limitações dos instrumentos utilizados no rastreio cognitivo que facilite a seleção daqueles que mais atendam a demanda do avaliado e do avaliador. Objetivos: Identificar e descrever as vantagens e limitações de alguns dos instrumentos de rastreio cognitivo mais utilizados no Brasil na valiação da demência. Metodologia: Pesquisa bibliográfica em bases eletrônicas e livros, artigos, revistas, periódicos, dissertações e teses com publicações em português e inglês, entre outros, por meio de buscas nas bases de dados BVS Psicologia (DeCS), LILACS, SCIELO, PsyINFO, PubMed. Critérios de exclusão: artigos e livros que não atendam os objetivos da pesquisa. Resultados: 1) Disponibilidade de um quadro para consulta das características psicométricas dos instrumentos de avaliação neuropsicológica. 2) Existem limitações características de cada teste de rastreamento cognitivo que de certa forma o restringe em determinado contexto. 3) É importante ter cautela na utilização desses instrumentos, contudo, existem também muitas vantagens entre os testes. O ideal é que os instrumentos escolhidos apresentem acurácia, níveis de corte adequados por idade e/ou escolaridade e fidedignidade.