RESUMONo presente trabalho foi determinada a variabilidade de X. mal¬ vacearum, em condições de casa de vegetação, baseando-se na reação dos hospedeiros diferenciais para raças fisiológicas do patógeno.A técnica de inoculação empregada foi a de riscos feitos na pági-na inferior das folhas e para avaliação dos sintomas foi adotada uma escala que variou de 1 a 5.Foi detectada a ocorrência das raças fisiológicas 3, 8 e 10. A linhagem do algodoeiro IAC RM3-4133 71/523 foi resistente à raça fisiológica 3, enquanto que as linhagens (Acala x Nu.16) 71/213 e IAC 12-2 71/170 foram resistentes às raças 3, 8 e 10.
INTRODUÇÃOA mancha angular do algodoeiro, causada por Xanthomonas malvacearum (E. F. Smith) Dowson, ocorre de forma generalizada em todas as regiões produtoras de algodão do Estado de São Paulo.Embora os prejuízos econômicos não tenham sido avaliados, já foi relatodo por CIA e col. (1966) que a bacteriose pode destruir boa parte das folhas e maçãs do algodoeiro. O conhecimento da variabilidade de X. malvacearum, no tocante a patogenicidade, é de primordial importância para o melhoramento do algodoeiro, e, até o momento, não existem relatos sobre a ocorrên-cia de raças fisiológicas nó Estado de São Paulo. O principal objetivo deste trabalho foi estudar a variabilidade de X. malvacearum como também a reação de algumas variedades e linhagens de algodoeiro a este patógeno.