Realidade Virtual Como Ferramenta Complementar Para Reabilitação Da Paralisia Do Membro Superior Distal Causada Por AVC

Abstract

Os métodos convencionais de reabilitação em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) usam na maioria das vezes metodologias monótonas, podendo reduzir a carga motivacional do paciente e de certa forma minimizar os avanços da proposta de recuperação. Assim, surge a motivação de investigar a utilização de técnicas de Realidade Virtual (RV) para reduzir esta problemática. Portanto, esta pesquisa tem como abordagem inicial desenvolver um protótipo funcional e operacional capaz de atuar de forma complementar ao processo de reabilitação da paralisia do membro superior distal, causada por AVC. Para a concretização desta proposta foi utilizado o sensor Leap Motion Controller (LMC) para captar ações das mãos e rastrear as mesmas de forma precisa, e simultaneamente, integrado ao uso do motor gráfico Unity3D para desenvolver mecânicas para o sistema. Neste cenário, é importante garantir que o protótipo implementado esteja com diretrizes de funcionamento e operações corretas, para que em pesquisas posteriores ele possa ser usado com acompanhamento de um terapeuta ou de forma isolada pelo paciente em espaço doméstico, avaliando os ganhos obtidos por esta solução, podendo desta forma tornar-se um instrumento complementar distinto no processo de reabilitação convencional. Por fim, após testes de funcionalidade foi possível constatar que o sistema desenvolvido se comportou de forma eficiente, executando as funções para as quais foi desenvolvido.

Avaliação da eficácia da realidade virtual na exposição gradual no tratamento de fobias específicas: análise de revisão sistemática

“…Diálogos entre terapeutas e participantes sobre contingências in vivo e in virtuo contribuíram para as mudanças nos comportamentos-alvo ao longo da intervenção (OLIVEIRA et al, 2020).…”

“…A correlação entre os Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 157-171, jan./fev., 2024 escores da SUDS e as respostas fisiológicas, medidas pela Respiração Galvânica da Pele (RGP), indicou a intensificação do fenômeno comportamental do senso de presença durante a exposição virtual. O estudo também destacou a importância da manutenção dos ganhos terapêuticos após a intervenção, incluindo a instrução e o monitoramento da autonomia na aplicação do bloqueio da esquiva pelos participantes durante o follow-up (OLIVEIRA et al, 2020).…”