Recent Advances in Gold Complexes as Anticancer Agents

Complexos de rutênio como agentes doadores de óxido nítrico: estudos de uma interface entre a química inorgânica e a biologia

“…O potencial terapêutico dos compostos de coordenação na terapia do câncer tem atraído muito interesse, principalmente devido as características exclusivas que os metais apresentam como: possibilidade de apresentar diferentes estados de oxidação e consequentemente atividade redox; geometrias e modos de coordenação variáveis permitindo coordenar ligantes em uma configuração tridimensional específica para alvos moleculares definidos, ou ainda desenvolver um complexo multitarget com ligantes e metais de atividades complementares; reatividade em relação ao meio e a substratos orgânicos específicos como biomacromoléculas alvo; carrear ligantes de forma direcionada para liberá-los no local de interesse a partir de um estímulo externo como por exemplo radiação luminosa (ALESSIO e GUO, 2017;CÂNDIDO et al, 2015;COVERDALE et al, 2019;DOS SANTOS et al, 2019;HAVRYLYUK et al, 2017;HEINRICH et al, 2014;JUNGWIRTH et al, 2011;LEE et al, 2020;LONE et al, 2020;RAMOS et al, 2016;SULLIVAN et al, 2018;THOTA et al, 2018;WARAD et al, 2013;YANG e BIERBACH, 2017;ZENG et al, 2017;ZHANG e SADLER, 2017). Essas propriedades permitem o desenvolvimento racional de uma incalculável variedade de estruturas visando a interação com diferentes alvos biomoleculares podendo por exemplo levar a alteração de vias de sinalização relacionadas com a proliferação ou migração celular, essenciais para a atividade antitumoral.…”

“…Além disso, os diferentes estados de oxidação do centro metálico podem apresentar diferentes afinidades pelo mesmo ligante, permitindo a liberação de determinados ligantes quando se modifica esse estado de oxidação (DORO et al,2016;LIN et al, 2018;REISNER et al,2005;WISNIEWSKA et al,2019). Essa grande versatilidade permite a formação de inúmeros complexos de rutênio, com interessantes características fotoquímicas e fotofísicas, especialmente interessantes para o desenvolvimento de compostos com atividade terapêutica, resultando em um número cada vez maior de publicações na área (ABID et al, 2016;ALESSIO e GUO, 2017;CÂNDIDO et al, 2015;COVERDALE et al, 2019;DOS SANTOS et al, 2019;HAVRYLYUK et al, 2017;HEINRICH et al, 2014;JUNGWIRTH et al, 2011;LEE et al, 2020;LONE et al, 2020;MAHMUD et al, 2021;RAMOS et al, 2016;SULLIVAN et al, 2018;THOTA et al, 2018;WARAD et al, 2013 HONORATO et al, 2020;LEE;KIM;NAM, 2020;LIN et al, 2018;MAHMUD et al, 2021;MONRO et al, 2019a;POYNTON et al, 2017;RICCARDI et al, 2019;ZENG et al, 2018ZENG et al, , 2017.…”