A nanotecnologia é uma ciência que tem ganhado espaço nos últimos anos, principalmente na área médica, farmacêutica e química, pois esta ciência permite a manipulação da matéria na escala atômica e molecular, assim criando novos materiais e desenvolvendo novos produtos na escala nanométrica. No domínio médico-farmacêutico, a nanotecnologia aborda a caracterização, manipulação, preparação e aplicação de estruturas biológicas, em especial as nanopartículas. Sabendo-se que doença de Alzheimer, trata-se de uma afecção neurodegenerativa que acomete cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo todo sendo na maioria idosos, os medicamentos anticolinesterásicos são os mais indicados para o tratamento desta doença, existindo atualmente no mercado 5 fármacos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) para a comercialização e tratamento da doença de Alzheimer, com exceção da memantina. As outras 4 drogas permitidas no tratamento da DA se baseiam na atividade anticolinesterásica, sendo que dessas 4, 2 desses fármacos, a galantamina (Reminyl, Razadyne) e a rivastigmina (Exelon) são de origem natural. No contexto fitoquímico, a espécie vegetal Barbacenia blanchetii que ocorre nos campos rupestres da Chapada Diamantina no Estado brasileiro da Bahia, é rica em flavonoides, onde estudos realizados com esta planta mostraram resultados consideráveis frente à ação anticolinesterásica, principalmente sob a enzima butirilcolinesterase. Diante dessas informações, investigou-se se há o uso de extratos incorporados em nanopartículas, obtidas a partir da goma do cajueiro, e também do óleo essencial extraído dessa espécie vegetal, a Barbacenia blanchetii e suas aplicações na terapia da doença de Alzheimer, por meio de uma prospecção tecnológica nas principais bases de patentes e periódicos, onde não foram encontrados documentos de patentes relacionados a esse vegetal e apenas 1 artigo disponível nos periódicos PubMed e Web of Science.