A pandemia provocada por SARS-CoV-2 (Covid-19) impôs o fechamento comercial e restrição das atividades laborais no Brasil e em vários países do globo. Essa nova realidade modificou e alavancou o modelo de comercialização de alimentos prontos para o consumo, baseado em embalagens e utensílios descartáveis. Foi realizado um estudo transversal descritivo, cujo objetivo foi a aplicação de formulário virtual direcionado a empreendimentos gastronômicos, para estudar as embalagens e a logística de entrega de alimentos prontos no período pandêmico nos estados de Alagoas, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. O modelo delivery por aplicativo foi o mais frequente como instrumento de prática de consumo, usando como materiais de embalagens: plástico (65,9%), isopor (48,8%); papel cartonado (39%) e alumínio (30,9%). Esses achados são preocupantes, pois com exceção do papel, o restante dos materiais empregados, representam fortes poluentes ambientes, devido à dificuldade de decomposição natural e uso de tecnologia onerosa de mitigação.