A alopécia androgenética (AAG) é uma das principais causas de queda de cabelo em homens, sendo influenciada pela sensibilidade dos folículos capilares ao metabólito dihidrotestosterona (DHT), o que provoca a miniaturização progressiva dos fios. Este estudo tem como objetivo revisar as abordagens terapêuticas mais recentes para o tratamento da AAG, com base na literatura científica publicada entre 2014 e 2024. A metodologia envolveu uma revisão de estudos clínicos, que analisaram tratamentos farmacológicos, cirúrgicos e terapias emergentes. Os resultados mostram que os inibidores da 5α-redutase, como finasterida e dutasterida, continuam sendo os tratamentos de escolha, retardando a progressão da calvície e promovendo algum crescimento capilar, embora seus efeitos adversos, como disfunção sexual, possam impactar a adesão ao tratamento. O minoxidil, utilizado tanto na forma tópica quanto oral, demonstrou eficácia semelhante, sendo uma alternativa valiosa para pacientes que não toleram a aplicação tópica. No manejo cirúrgico, o transplante capilar, especialmente por meio da técnica de Extração de Unidades Foliculares (FUE) e sua versão robótica, mostrou resultados esteticamente satisfatórios e duradouros, apesar das limitações relacionadas à área doadora e ao custo elevado. As terapias emergentes, como o uso de plasma rico em plaquetas (PRP) e a terapia com lasers de baixa intensidade (LLLT), apresentaram resultados promissores, porém, a falta de padronização nos protocolos dificulta a validação definitiva de sua eficácia. Conclui-se que o tratamento da AAG deve ser individualizado, considerando os perfis de eficácia e segurança de cada abordagem, e que pesquisas adicionais são necessárias para otimizar os tratamentos atuais e minimizar os riscos associados.