A área de Exploração da Petrobras sempre foi preocupada em formar e atualizar seus geólogos na Geologia de Petróleo. Um trabalho pioneiro, de 1973 destaca a aplicação e discute a metodologia de análise de tendência para a análise estratigráfica de sedimentos límnicos, sendo os exemplos obtidos em 200 poços que atravessaram os sedimentos do Andar Aratu, na Bacia do Recôncavo. Os estratos mapeados foram subdivididos em quatro sequências, compreendidas entre os marcos litológicos 1, 7, 11, 14 e 15, sequências estas evidentemente não isócronas, o que permitiu demonstrar a importância da definição operacional da unidade cronoestratigráfica a ser estudada. Para efeito de comparação, mapeou-se ainda o intervalo total 1-15. O ajuste de uma superfície de tendência à razão arenito/ folhelho, expressa em transformada teta, permite identificar as áreas de ocorrência mais provável dos diferentes tratos faciológicos, indicando-as para posteriores estudos pormenorizados dos Incrementos Genéticos de Estratos (IGE). Tal identificação é possível mesmo quando o controle não fôr suficiente para se reconhecer complexos deltaicos e de barras.