Reconhecendo os principais sinais e sintomas da cetoacidose diabética: uma revisão integrativa

Abstract

Objetivo: identificar os principais sinais e sintomas da cetoacidose diabética evidenciados na literatura científica. Metodologia: trata-se de revisão integrativa da literatura, desenvolvida no período de maio a junho de 2021. A busca foi realizada por meio do portal de periódicos Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior, nas seguintes bases de dados: Excerpta Medical dataBASE, Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line e Literatura Latino-americana e Caribenha em Ciências da Saúde. A estratégia de busca consistiu no cruzamento dos descritores “Diabetic Ketoacidosis”, “Signs and Symptoms Diagnosis”, mediados pelo operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos publicados de 2017 a 2021 nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídos os estudos da literatura cinza e artigos duplicados. Resultados: averiguaram-se 423 estudos, e destes, apenas sete atenderam aos critérios de elegibilidade. Identificaram-se polidipsia, poliúria e perda de peso, como os sintomas mais frequentes, entre pacientes com diagnóstico de cetoacidose diabética. Quanto ao reconhecimento, observou-se baixo nível de identificação dos sinais e sintomas da cetoacidose diabética pelos pais de crianças com diabetes mellitus e profissionais da saúde. Bem como, se verificou a influência da idade e do nível socioeconômico frente à prevalência dessa emergência endócrina. Conclusão: percebeu-se reconhecimento reduzido sobre sinais e sintomas da cetoacidose diabética, além da baixa especificidade da sintomatologia dessa complicação, o que dificulta o diagnóstico, controle e monitoramento.

Enfermagem: ciência e arte na construção de saberes - Volume 2

“…As manifestações clínicas mais frequentes com o aumento da glicemia são poliúria, polidipsia, polifagia, fadiga, irritabilidade, boca seca, emagrecimento rápido, fraqueza, tonturas, feridas cutâneas, visão turva, formigamento nas mãos e nos pés e alterações visuais súbitas (BETTENCOURT-SILVA et al, 2019;RODRIGUES et al, 2021). O paciente pode evoluir para complicações, como cetoacidose diabética, coma hiperosmolar, retinopatia diabética, problemas cardiovasculares, alterações circulatórias e problemas neurológicos, ou seja, disfunções e insuficiência de órgãos como olhos, rins, cérebro e coração (SOUZA et al, 2019;PEREIRA et al, 2020).…”

Emergências Glicêmicas Relacionadas Ao Diabetes Mellitus – Uma Revisão Integrativa De Literatura

“…Por outro lado, estudos indicaram que históricos familiares sugestivos de DM, especialmente entre parentes de primeiro grau, podem proteger contra a CAD devido ao conhecimento prévio sobre a doença nessas famílias. (RODRIGUES et al, 2021) Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar O Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH) é mais comum em indivíduos com idade acima de 50 anos, e pode se manifestar inicialmente em 7 a 17% dos casos de crises hiperglicêmicas associadas à Diabetes Mellitus. No entanto, ele é menos frequente do que a Cetoacidose Diabética (CAD) e representa pelo menos 1% das hospitalizações relacionadas a essas crises.…”

Manejo e tratamento de Cetoacidose em crianças: uma revisão narrativa

“…A CAD é uma das complicações agudas que ocorrem devido a esse estado hiperglicêmico, sendo uma emergência clínica com risco de óbito. Ela é descrita como um distúrbio metabólico, ocasionando um estado de hiperglicemia associado à acidose metabólica, desidratação e cetonúria (RODRIGUES et al, 2021).…”

“…As complicações da CAD incluem hipocalemia, hipofosfatemia, hipoglicemia, complicações intracerebrais, trombose venosa periférica, mucormicose, rabdomiólise, pancreatite aguda, insuficiência renal aguda, sepse, pneumonia aspirativa e outras complicações pulmonares (DHATARIYA, 2022;ROSENBLOOM, 2010). Dessa forma, o manejo e o tratamento do quadro de CAD são complexos, necessitando de intervenções rápidas, certeiras e eficazes a fim de prevenir situações de emergência (GROSSI, 2006;RODRIGUES et al, 2021).…”