Dedico este trabalho... À Vanessa, minha eterna amada e companheira, pelo amor e dedicação a nossa família. Por ser a inspiração da minha vida e das minhas conquistas. Aos meus pais e irmãs, pelo incentivo, apoio e compreensão em todos os momentos. À minha sogra e sogro, Mariza e Antônio, por todo carinho, apoio e admiração que tanto me estimulam. vii Agradecimentos. À minha esposa Vanessa, pelo incentivo e apoio nos meus projetos de vida. Seu amor e carinho me impulsionam para novas conquistas. À minha família pela compreensão, apoio e a união constante que me fortalece em todas as jornadas. Ao meu pai, exemplo de vida e conquistas profissionais, pelo estímulo ao aperfeiçoamento e especialização. À minha família por parte da Vanessa, pelo carinho, compreensão e acolhimento em todos os momentos. Muito Obrigado! Ao Prof. Dr. Elinton Adami Chaim, pela liderança exercida e por ser o orientador deste trabalho. Agradeço o incentivo, estímulo e a confiança no convívio das atividades acadêmicas. Ao Prof. Dr. José Carlos Pareja, pelo exemplo do espírito incessante de pesquisa e determinação científica. Agradeço os ensinamentos ao longo destes anos. Ao Prof. Dr. Francisco Callejas Neto, pelos ensinamentos cirúrgicos e maestria inigualável, inalcançáveis fora do campo operatório. Resumo x Resumo Contexto: As lesões iatrogênicas da via biliar são de difícil manejo e requerem equipes com experiência para a reconstrução da via biliar. O objetivo desse estudo foi avaliar tardiamente os 21 anos de experiência em um centro de referência terciário das reconstruções bileodigestivas após a lesão iatrogênica da via biliar pós-colecistectomia e os fatores envolvidos na estenose da anastomose bileodigestiva. Métodos: Análise retrospectiva de 91 pacientes submetidos a hepaticojejunostomia em Y de Roux entre 1993 e 2013. Dados pré-operatórios, sintomas clínicos após a lesão, reoperações, classificação da lesão e evolução ambulatorial foram avaliados. O teste de qui-quadrado e a regressão logística foram usados para determinar os fatores envolvidos na estenose da anastomose bileodigestiva. Resultados: Mulheres eram 84,5% dos pacientes, média de idade de 43 anos. Foi observada associação entre fístula biliar e derivação bileodigestiva no serviço de origem (p=0,009). Colangite e sintomas clínicos no seguimento ambulatorial foram associadas com a classificação de Bismuth (p=0,008 e p<0,001). O aumento em uma unidade na aspartato aminotransferase em 12 meses de pós-operatório, aumentou a chance de apresentar sintomas clínicos no ambulatório em 4,8% (IC 95%=1,003-1,096).A derivação bileodigestiva no serviço de origem aumentou a chance de associação com fístula biliar em 5,9 vezes (IC 95%=1,142). Conclusão: A reconstrução da via biliar após a lesão iatrogênica no tratamento cirúrgico da colecistectomia deve ser realizado por cirurgiões experientes e, de preferência, em centros de referência terciário.