Reconstrução da temperatura e da precipitação média anual com base em acumulações de macrorrestos vegetais da Bacia do Rio Itanhaém, São Paulo, Brasil

Interpretação paleoclimática com base na análise da fisionomia foliar de duas floras pleistocênicas, Formação Rio Claro, São Paulo, Brasil

“…Portanto, para obter reconstruções confiáveis, é recomendável a utilização de uma calibração no contexto de uma história fitogeográfica compartilhada (Hinojosa et al, 2011). Além disso, também é recomendável a utilização de um mínimo de 25 a 30 espécies (Wilf, 1997;Burnham et al, 2005), embora um número inferior de espécies também possa ser aceitável (Ricardi-Branco et al, 2015;Santiago & Ricardi-Branco, 2020). As reconstruções da TMA baseadas na Análise da Margem Foliar geralmente apresentam um erro de ± 5°C e, caso se utilize uma calibração regional apropriada, o erro é reduzido para aproximadamente ± 2°C (Royer, 2012).…”

“…A Análise da Área Foliar é um método univariado para reconstruir a PMA, baseado na relação da área foliar média de uma flora com a PMA (Wilf et al, 1998). Para obter reconstruções confiáveis com base neste método, recomendase a utilização de um mínimo de 25 a 30 espécies para sua aplicação (Wilf et al, 1998;Jacobs & Herendeen, 2004), embora já tenha sido demostrado que, com um número inferior de espécies, também se podem obter valores confiáveis (Ricardi-Branco et al, 2015;Santiago & Ricardi-Branco, 2020). As reconstruções da PMA baseadas na Análise da Área Foliar devem ser cuidadosamente interpretadas (Wilf et al, 1998;Peppe et al, 2011;Santiago & Ricardi-Branco, 2020) porque, apesar da relação entre a área foliar e a PMA ser significativa (Peppe et al, 2018), estas podem chegar a apresentar um erro de ± 500 mm (Wilf et al, 1998) a ± 1000 mm (Peppe et al, 2011).…”

“…Para obter reconstruções confiáveis com base neste método, recomendase a utilização de um mínimo de 25 a 30 espécies para sua aplicação (Wilf et al, 1998;Jacobs & Herendeen, 2004), embora já tenha sido demostrado que, com um número inferior de espécies, também se podem obter valores confiáveis (Ricardi-Branco et al, 2015;Santiago & Ricardi-Branco, 2020). As reconstruções da PMA baseadas na Análise da Área Foliar devem ser cuidadosamente interpretadas (Wilf et al, 1998;Peppe et al, 2011;Santiago & Ricardi-Branco, 2020) porque, apesar da relação entre a área foliar e a PMA ser significativa (Peppe et al, 2018), estas podem chegar a apresentar um erro de ± 500 mm (Wilf et al, 1998) a ± 1000 mm (Peppe et al, 2011). Isto ocorre porque o tamanho da folha pode refletir erroneamente a PMA, já que se vê afetado por diversas variáveis ambientais, principalmente pelas águas subterrâneas, o solo, a elevação e a temperatura (Royer, 2012; Tabela 3.…”