Este estudo objetiva descrever o conhecimento dos enfermeiros que trabalham na unidade de terapia intensiva (UTI) sobre as etapas do protocolo de sepse. Trata-se de estudo quantitativo, descritivo com 17 enfermeiros que trabalham nas Unidades de Tratamento Intensivo de dois hospitais: público e particular do Estado do Amapá, por meio de informações sobre o conhecimento coletadas através de um questionário. O percentual geral de acertos (conhecimento) foi de 71% (regular). Entre os participantes do estudo, 71% são mulheres, com idade entre 30 a 40 anos (59%), são casados (65%), possuem 5 a 10 anos de graduação (29%) e tempo de trabalho (53%), 59% possuem capacitações sobre o protocolo de sepse. Os enfermeiros da rede privada apresentaram média de acertos 18,1 maior que os enfermeiros da rede pública, com 16,5, mas não houve diferença estatística significativa entre as médias (p>0,05). O manejo e conhecimento do protocolo de sepse é fator determinante na identificação precoce de sinais e sintomas e cuidados assertivos. Além disso, à identificação precoce da síndrome séptica, vem colaborar para implantação de ações que visem garantir maior habilidade e competência a esses profissionais sobre este tema.