“…constataram que houve diminuição de consumo de 9,86% em suínos machos castrados com faixa de peso dos 15 aos 30 kg, quando a temperatura aumentou de 21,8 para 30 °C, salientando-se que a umidade relativa do ar observada foi de 73,8%, estando, portanto, dentro da zona estipulada como ótima para animais nessa fase de desenvolvimento Uma das alterações causadas pela sazonalidade da temperatura ambiente é quanto a características de carcaça, uma vez que, suínos mantidos sobre estresse térmico tendem a acumular mais gordura e diminuir a deposição de proteína na carcaça(TREZONA et al, 2004). Esse é um comportamento intrigante, pois, sob estresse térmico animais diminuem o consumo de alimento e o ganho de peso corporal (BAUMGARD; ROADHS JUNIOR, 2013).Sob estresse térmico, os níveis de creatinina e colesterol plasmáticos são aumentados quando comparados a animais mantidos sobre conforto térmico(FREITAG et al, 2014). A creatinina em grande parte é proveniente do aumento do turnover no músculo (FULLER, 2004), e seus níveis circulantes podem ser bons indicadores do aumento do catabolismo muscular (VAZ et al, 2005a) já que, em momentos de aumento na taxa de catabolismo muscular, pode ser notada a elevação dos níveis séricos de creatinina(OELKE et al, 2008).Da mesma forma os níveis de ureia plasmática podem estar ligados à qualidade do nitrogênio da dieta e aumento do catabolismo de aminoácidos (FRAGA et al,2015), dado que a adequação de um balanço de aminoácidos satisfatório favorece a síntese proteica e, como reflexo disso, observa-se a diminuição dos níveis plasmáticos de ureia sanguínea(ALMEIDA et al, 2008).…”