“…O estudo descrito por SILVA et al [8] mostrou que a redução do teor de carbono orgânico total na composição do concentrado de fosfato Bayóvar, através de tratamento térmico em alta temperatura (800°C), para valores menores que 500 ppm não apresentou viabilidade econômica, devido ao aumento considerável no custo de produção (+US$ 32/t concentrado de fosfato) e técnica porque diminuiu a recuperação de P 2 O 5 e a taxa de filtração da polpa fosfórica. Uma alternativa é reduzir o teor de carbono orgânico no concentrado para a faixa de 1.500 a 3.500 ppm por tratamento térmico em uma temperatura menor (<800°C) para reduzir o consumo de energia térmica [8] e minimizar o efeito deletério causado pela calcinação em alta temperatura, a drástica redução da área superficial do fosfato, bem como sua reatividade. Esse estudo tem como objetivo apresentar e discutir os resultados dos ensaios dos tratamentos térmicos em baixas temperaturas (300 a 600°C), realizados em escala de laboratório em forno de leito fluidizado não contínuo, para adequar o teor de carbono orgânico do concentrado para a faixa de 1.500 a 3.500 ppm, além de comparar os principais parâmetros da rota de processo dihidrato através de ensaios contínuos em mini planta piloto com os concentrados de fosfatos Bayóvar sem tratamento térmico e após tratamento térmico.…”