Redução Na Contaminação Superficial De Carcaças Suínas: Um Processo Alternativo

Abstract

Este estudo foi realizado para verificar o potencial de descontaminação bacteriano no emprego de um chamuscador (calor seco) como última etapa da área “suja” do abate de suínos. Foram coletadas amostras da superfície de carcaças após a passagem destas por dois diferentes tipos de procedimentos de abate: o tradicional denominado “controle”, e o adaptado contemplando mais um chamuscador, chamado de “teste”. As amostras coletadas foram analisadas mediante quantificação de micro-organismos mesófilos aeróbios estritos e facultativos. Os resultados microbiológicos encontrados apontaram uma redução de aproximadamente dois ciclos logarítmicos quando efetuado o abate denominado “teste” em comparação ao “controle”, evidenciando que o uso de calor seco na última etapa da área “suja” do abate de suínos pode configurar-se como uma metodologia alternativa eficiente na redução da carga microbiana superficial de carcaças, consistindo em uma adaptação barata, simples e segura à rotina convencional de abate.

Perda econômica das principais causas de condenações totais de carcaças suínas em abatedouros frigoríficos supervisionados pelo SIF em Santa Catarina de 2010 a 2018

“…Uma das principais fontes de contaminação são os próprios animais, a partir do conteúdo gastrointestinal, pele e pelos. Já Ciconet et al 2019 A redução da ocorrência de contaminação da carcaça do suíno em abatedouros frigoríficos pode ocorrer por meio da adoção de boas práticas de manejo dos animais na etapa de pré-abate, por meio de um programa de limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos da sala de abate e treinamento dos funcionários (Borch et al, 1996;Ciconet et al, 2019;Pivotto et al;2015).…”