RESUMO O solo não é um meio de cultivo totalmente inerte, apresenta em sua composição fungos, bactérias e microrganismos que compõem a microbiota do solo. A agricultura moderna e a utilização frequente do solo auxiliaram no desequilíbrio biológico, aumentando a população de determinados microrganismos (tornando-os patogênicos) e reduzindo a de outros. Dessa forma, o controle de patógenos de solo tem se tornado difícil, e os fungicidas comumente utilizados não apresentam espectro de ação eficiente sobre o solo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi apresentar os principais causadores de doenças vasculares e radiculares e formas de controle recomendadas. Os microrganismos estudados foram Verticillium, Sclerotium rolfsii, Macrophomina phaseolina, Rhizoctonia, Pythium sp., Phytophthora, Fusarium sp., Scleriotinia sclerotiorum, Ralstonia, Meloidogyne, Pratylenchus, Heterodera glycines e Dytilenchus dipsaci. Diante dos mecanismos de patogenicidade e da especificidade de cada microrganismo, as formas mais comuns de controle recomendadas para estas epidemias são a rotação de culturas, uso de cultivares resistentes, controle físico, controle biológico, controle químico, controle cultural, utilizando o manejo integrado de doenças. Cada patossistema apresenta características intrínsecas e que modificam o manejo de controle da doença. Contudo, de modo geral, para a eficiência de controle é recomendável que sejam realizadas todas as medidas indicadas, priorizando o manejo integrado de doenças, a manutenção do equilíbrio ecológico e a redução da contaminação ambiental. PALAVRAS-CHAVE: epidemias, murcha, tombamento de plântulas.