Introdução O termo tromboembolismo venoso engloba duas condições frequentes, que são a trombose venosa profunda e o tromboembolismo pulmonar.Objetivo Revisar os aspectos relacionados com o diagnóstico e o tratamento do tromboembolismo venoso em pacientes hospitalizados. Comenta-se também sobre fatores de risco, indicações e contraindicações para anticoagulação farmacológica (heparina não fracionada versus heparina de baixo peso molecular), uso de prevenção mecânica e que tipo de prevenção são mais indicadas em situações especiais como em pacientes cirúrgicos.Método Este artigo foi escrito usando como base o Protocolo de Profilaxia de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Internados, da Unimed Recife. Um protocolo clínico foi estabelecido no Hospital Unimed Recife III, Recife, Brasil, e incorporado no prontuário eletrônico do paciente internado. Isso obriga ao médico acompanhante, a farmácia clínica e a equipe de enfermagem estabelecer estratégias de prevenção, mecânicas ou farmacológicas, além de uma assistência da fisioterapia contínua, no sentido de diminuir significativamente a possibilidade do paciente desenvolver eventos tromboembólicos.Resultados Após o uso do protocolo clínico em 6.335 pacientes elegíveis internados de janeiro a dezembro de 2020, observou-se uma redução na frequência de trombose venosa profunda para 1,35% e de tromboembolismo pulmonar para 0,14% no Hospital Unimed Recife III.Conclusão O estabelecimento de um protocolo clínico para prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes internados é de extrema importância para evitar mortes. A instituição hospitalar tem obrigação de manter uma vigilância constante no sentido de obrigar médicos, farmácia clínica, corpo de enfermagem e fisioterapia em efetivar estratégias de prevenção com medidas que não só vão diminuir a chance de complicações durante o internamento que resultará em menor custo e permanência hospitar.