O feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) constitui um alimento básico na dieta brasileira, atuando como fonte de proteína vegetal de baixo custo. Apesar da possibilidade de ser cultivado em diferentes condições edafoclimáticas e tecnológicas, o seu cultivo em regiões de baixa fertilidade ou a ocorrência de manejo incorreto da fertilidade pode limitar a sua produtividade. Objetivou-se verificar o efeito do pó de ardósia e rocha calcária na produtividade, componentes de produção e atributos físicos do solo em área cultivada com feijoeiro comum no norte de Minas Gerais. Para isso foi instalado um experimento no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, adicionalmente foram incluídos dois tratamentos testemunhas. Os tratamentos consistiram de cincos doses de pó de ardósia: 0; 1,25; 2,5; 3,75 e 5,0 t.ha-1. Os tratamentos testemunhas foram constituídos da aplicação de pó de rocha calcária na dose de 1,0 t.ha-1 combinados ou não com o uso do pó de ardósia na dose de 2,5 t ha-1. O aporte de potássio e magnésio ao solo com a utilização do resíduo de ardósia pode ter contribuído com incrementos de até 11,10 e 54%, respectivamente, na massa de mil grãos e na produtividade do feijoeiro. O pó de rocha calcária não interfere na produção, e nos componentes de produção do feijoeiro. Ambos os pós de rocha testados não interferem nos atributos físicos do solo.