“…Para casos pós-ceratomileuse local assistida por laser (LASIK, sigla do inglês laser-assisted in situ keratomileusis) miópico, a utilização do Scheimpflug para estimar o EKR apresentou maior acurácia na detecção do poder corneano, comparado à ceratometria manual automatizada e ao ceratômetro do biômetro óptico, sendo uma ferramenta disponível para melhoria da acurácia biométrica nesses casos. (10) Os presentes resultados estão em concordância com a literatura, que afirma que as fórmulas Haigis, Barret True-K e Shammas são as melhores opções para o cálculo biométrico em pacientes submetidos previamente à LASIK (11) e à RK (9) e em concordância com Wongetal et al, que defendem o usa fórmula Haigis em olho com diâmetro axial >25mm e histórico de cirurgia refrativa prévia. (8) Portanto, utilizar o poder corneano dos 4,5mm centrais (EKR) em casos de córneas assimétricas deve ser considerado opção no cálculo biométrico, não apenas para saber a D final da LIO como também para comparar o resultado com outras fórmulas, a fim de minimizar o erro refrativo pós-facectomia.…”