“…(Cardoso, 2021) No entanto, a chegada da Covid-19 exigiu uma rápida reestruturação desse sistema. Em março de 2020, o governo brasileiro tomou as primeiras ações para aumentar os recursos físicos e humanos em resposta à pandemia.Diante disso, quando aos indicadores como profissionais de saúde e leitos de UTI, as ações incluíram: aumentar o financiamento para habilitar mais leitos de UTI, estabelecer um código específico para leitos de UTI destinados a pacientes com Covid-19, adiantar a participação de estudantes de graduação em saúde em funções pré-definidas para profissionais da área, simplificar os processos para permitir a atuação de médicos estrangeiros ou médicos brasileiros formados no exterior(Servo;Santos;Silva, 2020).Contudo, na região do Nordeste brasileiro, é possível observar que as dificuldades da região impossibilitaram essa mobilização, de maneira eficiente, na saúde materna-infantil, no que tange aos estabelecimentos prestadores dos serviços relacionado a essa rede de cuidado -uma vez que,dados do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), mostram que houve pouca ampliação dos recursos físicos, mesmo diante da magnitude da pandemia da Covid-19 e seus impactos, incluindo a superlotação em vários pontos da rede de atenção. Já em alguns âmbitos do cuidado materno, como a nível hospitalar, verificou-se que houve uma redução dos números de leitos de internação e das instalações físicas, especialmente nos anos de pandemia, 2020 e 2021, conforme ilustrado no Gráfico 1 e Gráfico 2.…”