Reinfecção por COVID-19: Uma revisão das novas evidências

Abstract

O surto da doença provocada pelo novo coronavírus em 2019 (COVID-19) começou em dezembro de 2019 e rapidamente espalhou-se pelo mundo como uma grande ameaça à saúde. Diversos relatos de casos positivos após alta hospitalar têm chamado a atenção de pesquisadores ao redor do mundo. Desta forma, o presente estudo busca relatar os principais resultados das mais recentes evidências científicas a respeito da temática. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa utilizando as principais bases de dados contidas na Biblioteca Virtual em Saúde, a saber, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS. A curta duração da soropositividade para anticorpos neutralizantes, a presença de mais de variantes genotípicas do vírus, além de os níveis de imunoglobulina poderem não se correlacionar com a eliminação viral e o risco de transmissibilidade de SARS-CoV-2 aumentam os riscos de reinfecção pelo vírus, tornando extremamente necessária a disseminação de medidas de prevenção a infecção, até que mais aspectos do vírus sejam conhecidos e que haja uma vacina eficaz e capaz de promover a imunidade coletiva.

Avaliação dos riscos de transmissão do SARS-CoV-2 durante o treinamento de um clube de futebol no Brasil

“…Padrão diferente do que foi preconizado no protocolo publicado pela CBF que enfatizava a ausência de garantia da persistência de imunidade contra a COVID-19. A reinfeccão pelo novo SARS-CoV-2 foi identificada em vários indivíduos 34 , além disso, ressalta-se que em alguns casos de indivíduos assintomáticos ou com a sintomatologia leve a titulação dos anticorpos contra o SARS-CoV-2 é relativamente baixa, efêmera e em algumas vezes inexistente 35 . Desta forma considerar a segregação entre atletas baseada no resultado positivo de IgG não constitui um protocolo adequado para frear a cadeia de transmissão da COVID-19.…”