A relação médico-paciente (RMP) se define no encontro de duas pessoas, intermediado pela comunicação entre os dois ou por um terceiro, caso haja barreiras comunicativas. Essa comunicação é normalmente exercida de forma natural, sem o emprego de técnicas adequadas, pois apenas em 2001 foi implementado a obrigatoriedade de ensinar habilidades de comunicação (HC) nos cursos de medicina do Brasil. Assim, ruídos de comunicação podem ser extremamente prejudiciais principalmente aos pacientes, sobretudo ao nível da atenção primária à saúde. A principal causa de todas as reclamações, dos dois lados, é devido à falta das HC por parte dos médicos, evidenciado nas alegações dos pacientes. Consequentemente, o objetivo deste trabalho é identificar a situação da RMP na atenção primária à saúde, procurando constatar sua relação com as HC dos médicos. Ao observar os artigos revisados é facilmente perceptível que todos corroboram entre si para uma necessidade de maior aprendizagem na formação médica em habilidades de comunicação.