Relación entre indicadores de desarrollo social y mortalidad por Diabetes Mellitus en Brasil: análisis espacial y temporal

Abstract

Objetivo: identificar el patrón espacial y temporal de la mortalidad por Diabetes Mellitus en Brasil y su relación con los indicadores de desarrollo social. Método: estudio ecológico y de series temporales, a nivel nacional, con base en datos secundarios del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud, con análisis espacial y temporal e inserción de indicadores en modelos de regresión no espacial y espacial. Se realizaron: cálculo de la tasa de mortalidad general; caracterización del perfil sociodemográfico y regional de las muertes mediante análisis descriptivo y temporal; y elaboración de mapas temáticos. Resultados: en Brasil se registraron 601.521 muertes relacionadas con la Diabetes Mellitus, lo que representa una mortalidad media de 29,5/100.000 habitantes. Los estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas y Sergipe, Río de Janeiro, Paraná y Rio Grande do Sul presentaron conglomerados alto-alto. Mediante el uso de modelos de regresión, se comprobó que el índice de Gini (β=11,7) y la cobertura de la Estrategia Salud de la Familia (β=3,9) fueron los indicadores que más influyeron en la mortalidad por Diabetes Mellitus en Brasil. Conclusión: la mortalidad por diabetes en Brasil tiene una tendencia general alcista, está fuertemente asociada a los lugares con peores indicadores sociales.

Mortalidade por Diabetes Mellitus no estado da Bahia no período de 2012 a 2021

“…Observa-se que, além do expressivo número de óbitos por DM, ocorreu uma elevação da taxa de óbitos ao longo dos anos, corroborando com a literatura. 10,11 Pesquisa ecológica realizada no estado do Tocantins também com base em dados secundários sobre mortalidade por DM demonstrou que houve um aumento da mortalidade passando de 26,1/100.000 habitantes em 2010 para 38,23/100.000 habitantes em 2020. 12 Estudo que avaliou internações e óbitos por DM no Nordeste brasileiro entre 2013 e 2017, apontou a Bahia como o estado com a maior prevalência de óbitos, com 2.717 (36,6%).…”

“…16 A maior mortalidade por DM no sexo feminino encontrada neste estudo está de acordo com dados de pesquisa realizada no estado de São Paulo que revelou um crescimento da mortalidade por DM em mulheres e principalmente em pessoas idosas. 11 Este achado pode ser justificado pela maior longevidade das mulheres no Brasil, que tem uma maior expectativa de vida comparada aos homens 17 , porque os homens morrem de forma precoce por causa externas, e também pelas atitudes insuficientes de autocuidado de saúde destes. 18 De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), as mulheres possuem estatisticamente maior incidência e prevalência de DM no ápice do seu envelhecimento em comparação ao masculino e, em consequência, também maiores índices de mortalidade nas idades mais avançadas.…”

“…23 A vulnerabilidade social é um dos fatores que mais contribui para maior exposição e suscetibilidade a problemas de saúde e morte, pois está relacionada aos recursos para o seu enfrentamento. 11 Dados de pesquisa realizada na Argentina mostram que a distribuição do DM na população tem uma intensidade em termos de morbimortalidade pela doença em populações vulneráveis de acordo com suas características socioeconômicas. 24 Neste estudo predominaram os óbitos em pessoas com baixa escolaridade, representados pela categoria de "nenhum ano de estudo".…”