Relações entre o regime hidrológico e os ecossistemas aquáticos da planície aluvial do rio Araguaia

Aquino, Sâmia; Latrubesse, Edgardo Manuel; Filho, Edvard Elias de Souza

doi:10.4025/actascibiolsci.v30i4.5866

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“…A declividade na nascente do rio é acentuada com altitudes acima de 600 m nas regiões sul da Bacia do Paraná, parte dos Estados nordeste do Goiás e sudeste do Tocantins. Na região entre os Estados do Tocantins e Goiás se encontram as maiores altitude da BHTA (1.691 m) com extensos topos planos em chapadas, onde há forte erosão de solos (AQUINO et al, 2008;MORAIS et al, 2008;CABACINHA et al, 2010). Segundo a classificação climática de Köppen, a região é do tipo Cwa (Figura 2), de clima temperado úmido com inverno seco e verão quente, precipitação anual de 1.500 mm, com período seco entre abril e setembro, e temperatura média de 21 °C.…”

Section: Materiais E Métodounclassified

Conflitos Pelo Uso Das Águas No Baixo Rio Tocantins: Análise De Tendências

et al. 2018

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Nas próximas décadas, a bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia será uma das áreas mais promissoras para a expansão da economia Brasileira. Neste contexto, o melhor aproveitamento do potencial hídrico é essencial para o desenvolvimento local e regional dos municípios e estados contidos nesta bacia. As usinas hidroelétricas são potenciais alternativas para a geração de energia. Não obstante, estes empreendimentos acarretam vários problemas, dentre eles, estão os conflitos entre os usuários de cursos de água compartilhados entre estados e municípios. Este trabalho analisa os potenciais conflitos pelo uso de recursos hídricos com a geração de energia elétrica na bacia hidrográfica do Baixo Tocantins. Os dados socioeconômicos de usos múltiplos consuntivos ou não dos recursos hídricos e o aproveitamento energético da região foram analisados por meio da matriz de correlação e análise de componentes principais. Os resultados sugerem que há correlação entre o consumo de água médio per capita e o setor de serviços, diferentemente do que acontece nos setores de agropecuária e aquicultura. A correlação entre potencial de navegação e o PIB per capita é significativa, e menor entre indicadores socioeconômicos e índice de Gini. Por fim, o município de Tucuruí é fortemente influenciado pela sua Usina Hidrelétrica (UHE) e respectivas estruturas complementares tais como eclusas para navegação.

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Section: Materiais E Métodounclassified

Conflitos Pelo Uso Das Águas No Baixo Rio Tocantins: Análise De Tendências

et al. 2018

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“…Corre quase paralelamente ao Rio Tocantins e nele desemboca, após percorrer cerca de 2 115 quilômetros, na divisa entre os Estados do Tocantins, Maranhão e Pará. Drena uma área de aproximadamente 380 000 quilômetros quadrados, com descarga média de 6 000 metros cúbicos por segundo, na estação hidrológica de Araguatins (AQUINO; LATRUBESSE; SOUZA FILHO, 2008 O Rio Araguaia fi cou intocado, como o Cerrado, até a década de 1960, e, nestes 50 anos, vem assistindo ao desaparecimento da maior parte de sua vegetação. Pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Goiás indicam que, em território goiano, restam apenas cerca de 27,0% da vegetação original da bacia.…”

Section: Bacia Hidrográfi Ca Do Rio Araguaiaunclassified

Recursos naturais e questões ambientais

Botelho¹,

Júnior²

2016

Brasil : Uma Visão Geográfica E Ambiental No Início Do Século XXI

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A crescente preocupação com as questões ambientais no Brasil e no mundo, não só por parte dos pesquisadores e especialistas no assunto, mas também dos governantes e da população em geral, tem levado a uma reavaliação constante das formas de análise e, principalmente, de intervenção do homem no ambiente.A constatação cada vez maior da ocorrência de danos ambientais e do comprometimento da quantidade e qualidade dos recursos naturais, essenciais à vida no planeta e ao desenvolvimento das sociedades, tem propiciado maior conscientização dos efeitos da ação humana sobre o meio e uma mudança gradativa na postura dos planejadores e agentes tomadores de decisão. Medidas protetoras e preventivas têm ganhado maior importância na avaliação e instalação de novos empreendimentos e atividades exploradoras. Contudo, há ainda muito a ser feito.Neste capítulo, dedicado aos recursos naturais e às questões ambientais no Brasil, busca-se uma análise ambiental integrada dos mesmos de forma a permitir não só o conhecimento da dinâmica do meio físico e das inter-relações entre seus elementos, mas também da compreensão da relação entre sociedade e natureza.1 A lista completa dos autores do capítulo se encontra na Equipe técnica ao fi nal da publicação.

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“…Corre quase paralelamente ao Rio Tocantins e nele desemboca, após percorrer cerca de 2 115 quilômetros, na divisa entre os Estados do Tocantins, Maranhão e Pará. Drena uma área de aproximadamente 380 000 quilômetros quadrados, com descarga média de 6 000 metros cúbicos por segundo, na estação hidrológica de Araguatins (AQUINO; LATRUBESSE; SOUZA FILHO, 2008 O Rio Araguaia ficou intocado, como o Cerrado, até a década de 1960, e, nestes 50 anos, vem assistindo ao desaparecimento da maior parte de sua vegetação. Pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Goiás indicam que, em território goiano, restam apenas cerca de 27,0% da vegetação original da bacia.…”

Section: Bacia Hidrográfica Do Rio Araguaiaunclassified

Brasil : uma visão geográfica e ambiental no início do século XXI

2016

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se propõe a atualizar informações contempladas na publicação Brasil: uma visão geográfica nos anos 80, que, divulgada originalmente em 1988, trouxe a público uma interpretação multitemática da realidade socieconômica do País, privilegiando sua dimensão espacial.O presente trabalho visa ampliar o conhecimento das expressivas alterações verificadas no território brasileiro como resultado das transformações econômicas, demográficas, políticas e ambientais ocorridas nas últimas décadas.Se, durante o período que compreende as primeiras décadas até os anos 1980 do século passado, o grande movimento de estruturação do espaço nacional foi marcado pela articulação dos processos acelerados de industrialização e urbanização e pela constituição de um sistema econômico nacionalmente integrado, a dinâmica territorial, no presente, passa por diversas vertentes analíticas, algumas das quais tratadas nos capítulos desta obra. Embora ainda não consensualmente identificadas, as perspectivas de análise ora abordadas marcam a geografia do Brasil contemporâneo, rearticulando e, ao mesmo tempo, fragmentando o Território Nacional, a partir de interesses consolidados, desde a escala global à local.Desse modo, no centro do debate acerca da atualização da geografia do Brasil, está a focalização do processo de reestruturação contemporânea de seu território, cuja natureza e significado das transformações não são o mero aprofundamento de tendências já anteriormente verificadas. Elas representam, antes, mudanças fundamentalmente distintas em sua origem e manifestação, cuja análise impõe a releitura de uma realidade geográfica em constante transformação. Wadih João Scandar Neto Diretor de Geociências IntroduçãoA obra Brasil: uma visão geográfica e ambiental no início do século XXI é composta de nove capítulos que abordam pontos relevantes da realidade nacional contemporânea reinterpretados pela análise geográfica.Os dois capítulos iniciais contextualizam historicamente a formação territorial e demográfica do País, ressaltando os processos e as contingências que formataram a geografia do Brasil contemporâneo, observados sob o ponto de vista de sua inserção no mundo e da dinâmica demográfica que irá sustentar o movimento de povoamento de seu imenso território.Desse modo, enquanto o primeiro capítulo, Formação territorial, resgata as circunstâncias geopolíticas e geoeconômicas que estiveram fortemente entrelaçadas na formação territorial da Colônia, do Império e da República brasileira, o segundo, Breve histórico do processo demográfico, realiza uma síntese da dinâmica demográfica, tendo como pano de fundo o movimento socioeconômico e as diferenças regionais presentes no território brasileiro.Seguem-se dois capítulos referenciados à geografia urbana brasileira e associados a um dos processos básicos pelos quais se pode analisar o Brasil na atualidade, qual seja, o da urbanização de seu território. Com efeito, eles abordam questões ligadas à formação político--administrativa da federação brasileira e à diferenciação da rede urbana nacional. Assim,...

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Relações entre o regime hidrológico e os ecossistemas aquáticos da planície aluvial do rio Araguaia

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Conflitos Pelo Uso Das Águas No Baixo Rio Tocantins: Análise De Tendências

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