Relações Entre Porcentagens De Extração E Taxa De Acréscimo Diametral Em Desbastes Florestais

Abstract

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As florestas paulistas esquecidas: uma contribuição para o manejo e a gestão sustentável de florestas públicas

“…A área ocupada com árvores plantadas passou de 500 mil ha em 1964 para quase seis milhões ha em 1984aumento de cerca de 12 vezes em 20 anosconcentrada em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grasso do Sul (BACHA, 1992). De 1966 a 1971 foram aprovados 5.200 projetos aplicados no reflorestamento de mais de 8.230 km 2 (VEIGA et al, 1975); a aceleração dos plantios de reflorestamento representou aumento de 50% na área plantada para os anos de 1971de /1972de (VICTOR et al, 1975.…”

“…O Programa Florestal de São Paulo, que promovia as florestas plantadas para suprir a indústria florestal no estado, delimitou as áreas prioritárias para o reflorestamento, que abarcavam praticamente metade do território paulista (VICTOR et al, 1986). Para esta delimitação, foram consideradas: i) as condições de transporte de espécies de eucalipto, maior fonte de matéria-prima para muitas indústrias; ii) as indústrias do setor e as respectivas redes de transporte; iii) a exclusão das áreas críticas em que existe maior grau de conservação (VEIGA et al, 1975;VICTOR et al, 1986). Para as áreas prioritárias, o programa oferecia incentivo fiscal, crédito suplementar, assistência técnica, entre outros benefícios por parte de prefeituras, cooperativas, entidades de classe e indústrias (VEIGA et al, 1975).…”

“…Em cinco anos de desenvolvimento do programa de incentivos fiscais à silvicultura, foram plantadas 577 milhões de árvores, em uma superfície de 2.630 km 2 (VEIGA et al, 1975), com 600 mil hectares plantados até 1979 (VICTOR et al, 1986). Em Tabela 5 Evolução do reflorestamento (Eucalyptus e Pinus) no Estado de São Paulo, nos períodos de 1961-62;1971-73;1991-92 e 1999 CASTANHO et al (1984) No cerne da problemática florestal paulista figurava a ausência de uma política florestal global em nível estadual, que levasse em consideração tanto o tipo de cobertura florestal (vegetação nativa e florestas plantadas) como o domínio das terras (público e privado) (CASTANHO et al, 1984).…”