A Reação Álcali-Agregado (RAA) é um mecanismo de deterioração que gera tensão, levando à formação de fissuras provenientes dos agregados na pasta de cimento. Isso tem levado pesquisadores e engenheiros a estudar e avaliar a causalidade de mudanças relacionadas às propriedades mecânicas do concreto que ocorrem devido à RAA em argamassas e concretos. Com os avanços tecnológicos e experimentais a respeito dos materiais cimentícios, observou-se que o concreto apresenta vulnerabilidade aos processos de deterioração no decorrer da sua utilização, devido a agressividade ambiental e tempo de ocorrência das reações em função do meio em que está inserido. Essas deteriorações são oriundas de diversos fatores, que se classificam em químicos como as reações expansivas e físicos, os efeitos das altas temperaturas, e os diferentes coeficientes de dilatação térmica dos agregados e da pasta de cimento endurecida. A RAA ocorre pela interação química dos constituintes do concreto, onde a sílica presente no agregado interage com os íons alcalinos pertinentes à pasta, na presença de umidade. O produto desta reação é um gel sílicoalcalino, frequentemente visível na interface pasta/agregado e nos poros do concreto, com característica expansiva. Uma vez identificada a presença da RAA, sua interrupção, bem como a recuperação da estrutura afetada gera um custo elevado. Assim, este artigo tem por finalidade apresentar os principais resultados de trabalhos executados na área, foram usados pelos autores um conjunto de ensaios e testes que podem ser usados para avaliar e identificar a reatividade dos agregados usados e métodos para mitigar os efeitos da RAA em concretos e argamassas.