O objetivo desse estudo foi determinar o nível ideal de suplementação de manganês (Mn) para frangos de corte. Foram realizados dois experimentos, um avaliando uma fonte quelatada (aminoacídico) e o outro uma fonte inorgânica (óxido) que garanta melhor desempenho e qualidade óssea necessária, para suportar o processo de crescimento, pega, transporte e abate. O período experimental foi de um a 35 dias de idade das aves, onde foram utilizados 1260 frangos de corte machos da linhagem Cobb®. Os tratamentos foram definidos pela suplementação de 0, 35, 70, 105 mg de Mn/kg de ração na forma inorgânica ou quelatada do mineral. A ocorrência de lesões ou fraturas ósseas foi observada desde a apanha das aves até a linha de abate e não foi observada nenhuma incidência de lesões ósseas. As estimativas da exigência de Mn para frangos de corte para a máxima concentração desse micromineral e do Ca no fêmur foram, respectivamente, 57,36 mg de Mn/kg e 81,07 mg/kg de suplementação na forma inorgânica. Para os níveis de suplementação do Mn quelatado, a estimativa da exigência foi de 73,13 mg de Mn/kg para a máxima concentração de Ca no fêmur, não apresentando diferenças para a concentração de Mn nesse mesmo tecido ósseo. Os demais parâmetros de desempenho e qualidade óssea avaliada não apresentaram diferenças para ambas as fontes estudadas. Portanto, não há necessidade de suplementação de Mn em uma dieta a base de milho e farelo de soja, para frangos de corte.