Relative Sensitivities of Mammalian Carnivores to Habitat Fragmentation

Abstract

I examined the effects of habitat fragmentation on the distribution and abundance of mammalian carnivores in coastal southern California and tested the prediction that responses to fragmentation varied with the body size of carnivore species. I conducted track surveys for nine native and two exotic carnivore species in 29 urban habitat fragments and 10 control sites. Fragment area and isolation were the two strongest landscape descriptors of predator distribution and abundance. Six species were sensitive to fragmentation, generally disappearing as habitat patches became smaller and more isolated; three species were enhanced by fragmentation, with increased abundance in highly fragmented sites; and two species were tolerant of fragmentation, with little to no effect of landscape variables on their distribution and abundance. Within urban habitat fragments, the carnivore visitation rate increased at sites with more exotic cover and closer to the urban edge, a pattern driven largely by the increased abundance of fragmentation‐enhanced carnivores at edge sites. Finally, body size, in conjunction with other ecological characteristics, partially accounted for the heterogeneity in responses to fragmentation among carnivore species. These differential sensitivities are useful criteria for choosing appropriate focal species for ecological research and conservation planning, a choice that depends on the scale of fragmentation in a region and the commensurate responses of carnivore populations at that scale.

Assessment of Cerdocyon thous distribution in an agricultural mosaic, southeastern Brazil

“…Carnivores can vary in their responses to fragmentation being sensitive to fragmentation (e.g., disappearing as habitat patches became smaller and more isolated), as well as being enhanced by fragmentation (e.g., increasing abundance in highly fragmented sites) or being tolerant to fragmentation (e.g., little to no effect of landscape variables on their distribution and abundance) (Crooks 2002). Marvier et al (2004) emphasize that ecological generalist species tend to be invaders because they are more successful at establishing, spreading, and attaining high population densities.…”

Adequabilidade ambiental dos biomas brasileiros à ocorrência do lobo-guará (<i>Chrysocyon brachyurus</i>) e efeitos da composição da paisagem em sua ecologia espacial, atividade e movimentação

“…Esperava-se que, em função da degradação ambiental reduzir ambientes favoráveis, a disponibilidade de recursos necessários à sua sobrevivência seria diminuída e, com isso, existiria maior necessidade de incorporar mais áreas adequadas em um mosaico de áreas naturais e degradadas, aumentando assim a movimentação e sua área de vida (CROOKS, 2002;FAHRIG, 2007). Na região da Serra da Canastra, os únicos animais que destoaram do padrão invertido encontrado foram Gamba e Tay, o casal que habita a borda da UC, porém com apenas 1/3 de sua área de vida dentro do parque, apresentando áreas semelhantes às dos lobos-guarás habitantes da matriz antrópica.…”

“…No entanto, observa-se que o comportamento do lobo-guará em áreas antrópicas é distinto ao de áreas naturais, além de parâmetros fisiológicos serem alterados nessas áreas (AZEVEDO, 2008;MAY-JUNIOR et al, 2009;. A perda e/ou fragmentação do habitat pode vir a alterar a estrutura espacial das populações de vertebrados, além de influenciar no tamanho das áreas de vida (CROOKS, 2002;SWIHART, 2004). Menor disponibilidade de alimento, aliado a interferência antrópica direta podem ser os motivos das diferenças de tamanhos de áreas de vida.…”

“…Enquanto algumas espécies são mais sensíveis aos impactos humanos sobre seus habitats naturais, outras se favorecem com o processo antrópico (QUIGLEY;CRAWSHAW, 1992;SILVA, 1999;CROOKS, 2002;MAZZOLLI et al, 2002;RANVAUD;BUCHER, 2006;FERRAZ et al, 2007;PALMEIRA et al, 2008).…”

“…Enquanto algumas espécies são mais sensíveis aos impactos humanos sobre seus habitats naturais, outras se favorecem com o processo antrópico (QUIGLEY;CRAWSHAW, 1992;SILVA, 1999;CROOKS, 2002;MAZZOLLI et al, 2002;RANVAUD;BUCHER, 2006;FERRAZ et al, 2007;PALMEIRA et al, 2008). Apesar de especulações sobre o potencial adaptativo do lobo-guará às alterações da paisagem nestas últimas décadas, não se tem informações a esse respeito que permitam concluir que a espécie se beneficia ou, no mínimo, não sofra efeitos da descaracterização das paisagens naturais.…”