A apendicite aguda afeta cerca de 10% da população e é, portanto, uma das emergências cirúrgicas mais prevalentes em todo o mundo, representando um importante desafio para os sistemas de saúde. No entanto, a etiologia continua pouco compreendida e o diagnóstico permanece multifatorial. Apesar da disponibilidade de biomarcadores que auxiliam no diagnóstico, a baixa sensibilidade e especificidade limitam seu impacto clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar e sintetizar os resultados obtidos a partir de um levantamento bibliográfico sobre essa patologia, onde foram verificadas informações sobre o diagnóstico e quais biomarcadores e tratamentos atuais estão disponíveis. Para isso, foram revisados diversos artigos científicos sobre o tema, demonstrando que, apesar da diversidade de exames e biomarcadores, o diagnóstico da apendicite aguda permanece complexo. A partir dos resultados analisados, foi verificado que nenhum marcador isolado ou outros testes podem identificar a doença com alta especificidade e sensibilidade, indicando a necessidade de mais estudos sobre a combinação desses marcadores para auxiliar no diagnóstico da apendicite aguda. Neste contexto, o tratamento da apendicite consiste na abordagem cirúrgica com apendicectomia aberta ou laparoscópica. No entanto, a antibioticoterapia pode ser o tratamento de escolha em pacientes com apendicite não complicada, demonstrando ser uma medida terapêutica eficaz pela redução das chances de complicações e nas licenças médicas, além da diminuição do uso de medicação para a dor.