“…Durante os últimos 20 anos, interpretações qualitativas e quantitativas de imagens de satélite, mapas magnetométricos e gamaespectrométricos têm contribuído substancialmente para o aprimoramento dos modelos geológico--estruturais de cinturões orogênicos brasileiros, tais como a Província Borborema, no Nordeste do Brasil (Oliveira e Medeiros, 2018;Melo et al, 2022;Neves et al, 2022). Esta província é particularmente importante para o entendimento da evolução crustal da América do Sul por apresentar, em reconstituições paleogeográficas, continuidade litológica e estrutural com as faixas orogênicas africanas ao longo da Nigéria, de Camarões e Togo (Van Schmus et al, 2008;Santos et al, 2008Santos et al, , 2022Santos et al, , 2023aCaxito et al, 2020a). A combinação destes dados com análise estrutural em escalas meso e microscópicas, bem como com mapeamento geológico sistemático, tem sido fundamental para o estudo de possíveis limites de terrenos na região (e.g., Medeiros et al, 2011;Oliveira et al, 2023;Santos et al, 2023b), contribuindo para o aprimoramento de modelos geológicos regionais, além de auxiliar campanhas prospectivas em áreas potencialmente mineralizadas (e.g., Pereira et al, 2019;Araújo Neto et al, 2023).…”