This article argues that descriptive representation, or demographic similarities between legislators and the public, can provide effective substantive representation of citizens' concerns. We examine representation through the lens of opinion congruence or alignment in the policy preferences of legislators and citizens sharing various identities. Congruence may result from shared material interests or from self-selection into an identity group on the basis of policy views, but it can also be a product of networks and organizations that socialize masses and elites into a common worldview. Though political parties were historically the most important agents of political socialization, we argue that religious organizations constitute a more powerful socializing force in many new democracies. Examining the case of Brazil, we draw on three legislative surveys and fifteen mass surveys to analyze congruence across seven issue areas. Legislators and voters from underrepresented groups-women, Afro-Brazilians, evangelical Christians, and those of lower social class-are generally closer in their opinions than those sharing a party or electoral district. Evangelicals are often the most congruent. Analyzing original surveys of congregations and clergy, we argue that this finding results from the socializing role of churches. Sustentamos o argumento de que a representação descritiva, definida como semelhanças demográficas entre os legisladores e o público, pode fornecer uma representação substantiva efetiva das visões políticas dos cidadãos. Examinamos a representação por meio da lente da congruência de opinião, ou seja o alinhamento entre as preferências políticas dos legisladores e as dos cidadãos que compartilham suas identidades. A congruência pode resultar de interesses materiais comuns ou de auto-seleção a um grupo de identidade, mas também pode ser produto de socialização dentro de redes e organizações que constroem uma visão de mundo comum. Embora os partidos políticos fossem historicamente os agentes mais importantes de socialização política, argumentamos que as organizações religiosas constituem uma força de socialização mais poderosa em muitas novas democracias. Examinando o caso do Brasil, utilizamos três pesquisas legislativas e quinze pesquisas com o público para analisar a congruência em sete áreas de opinião. Legisladores e eleitores de grupos sub-representados-mulheres, afro-brasileiros, evangélicos e pessoas de classes sociais mais baixas-são geralmente mais próximos em suas opiniões do que aqueles que compartilham um partido ou distrito eleitoral. Evangélicos são frequentemente os mais congruentes. Analisando pesquisas originais com fiéis e clérigos, argumentamos que essa congruência resulta da função socialização das igrejas.