Remediação de um solo contaminado com petróleo por oxidação química

Graciano, V. A.; Pires, Carolina de Souza; Teixeira, Silvio Lopes; Ziolli, Roberta Lourênço; Pérez, Daniel Vidal

doi:10.1590/s0100-06832012000500030

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“…Os métodos químicos, mais utilizados em indústrias, fazem uso da reação química de oxidação para clivar as estruturas mais complexas e mais nocivas do petróleo. Apesar de agredirem menos o solo que os métodos físicos, ainda existe uma alteração considerável no pH do meio e resíduos dos reagentes químicos (GRACIANO et al, 2012).…”

Section: Petróleo E Métodos De Remediaçãounclassified

Imobilização de consórcio de bactérias extraídas da rizosfera de echinochloa polystachya (KUNTH) HITCHC., Poaceae, e seu potencial para a degradação de petróleo

Malinoski

Maranho

2020

BJD

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A biorremediação de ambientes contaminados por petróleo por meio de microrganismos degradadores vem sendo apontada como um dos métodos mais viáveis para tratamento, tanto pela vantagem econômica quanto ambiental. Porém, há necessidade de otimização desse processo, com o uso de diferentes espécies de microrganismos para degradar todos os componentes do petróleo, assim como maneiras de preservar a viabilidade desses microrganismos e com métodos que permitam o armazenamento e a formação de produtos que possam ser usados em larga escala. Isso posto, a presente pesquisa tem como objetivo principal analisar a eficiência na degradação de petróleo por consórcio bacteriano imobilizado constituído por três bactérias identificadas e previamente isoladas da rizosfera de Echinochloa polystachya (KUNTH) HITCHC. As bactérias, denominadas como "Amarela", "Branca" e "Mostarda", foram identificadas e formaram a composição de um consórcio biodegradador. Esse consórcio foi imobilizado por encapsulação em alginato, e revestido por uma solução de nanoquitosana, visando o intuito de aumentar a superfície de contato entre cápsula e poluente, otimizando a velocidade da cinética da reação de quebra do poluente pelo consórcio. Os testes de degradação e viabilidade comprovaram que o consórcio degrada o petróleo de forma efetiva e gradativa, e ainda com o potencial da formação de biossurfactantes. O uso de nanotecnologia foi destaque como uma inovação para a formulação desse novo revestimento para melhoria do processo e geração de um produto sustentável para a biorremediação de meios contaminados.

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Section: Petróleo E Métodos De Remediaçãounclassified

Imobilização de consórcio de bactérias extraídas da rizosfera de echinochloa polystachya (KUNTH) HITCHC., Poaceae, e seu potencial para a degradação de petróleo

Malinoski

Maranho

2020

BJD

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“…A gasolina tipo C, é o tipo comum comercializado nos postos de abastecimento, cuja octanagem mínima é de 82. A gasolina Premium é um combustível desenvolvido pela Petrobrás e apresenta octanagem mínima 91 e menor teor de enxofre que a gasolina comum (Tipo sos oxidativos, em razão de sua elevada eficiência de degradação frente a substratos resistentes; tais métodos empregam reagentes altamente oxidantes (ozônio, radiação ultravioleta, peróxido de magnésio, reação Fenton ou Foto-Fenton, semicondutores dióxido de titânio e óxido de zinco, entre outros), que reagem com grande variedade de substâncias, promovendo total transformação para compostos inócuos como gás carbônico e água (MORAIS & ZAMORA 2005, GRACIANO et al 2012.…”

Section: Introductionunclassified

Alterações no solo e efeitos na mobilidade iônica resultantes da aplicação de métodos oxidativos para degradação de contaminantes orgânicos em solos impactados por gasolina

Pugas¹,

Hypólito²

2022

Derb.

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A gasolina possui em sua composição mais de 200 substâncias potencialmente tóxicas, entre elas, o benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX). Esses agentes poluidores, quando vazados em postos de gasolina, encontram-se, inicialmente, na Zona Não Saturada nas formas adsorvidas e de vapor; em contato com a fase aquosa, se dissolvem parcialmente e atingem as regiões mais profundas, contaminando as águas subterrâneas. Dentre os tratamentos para remediação, destacam-se os processos oxidativos: reagente Fenton, peróxido de hidrogênio, permanganato e persulfato, tratados neste trabalho. A aplicação dessas técnicas de descontaminação promove total degradação de uma grande variedade de substâncias perigosas, resultando em compostos inócuos como gás carbônico e água. Entretanto, na maioria das vezes, sua aplicação leva a efeitos secundários indesejáveis ao meio ambiente como, por exemplo, a liberação de íons metálicos tóxicos. Visando estudar as alterações no solo e na água, foram realizados experimentos laboratoriais utilizando um Latossolo artificialmente impactado por gasolina e tratado com os agentes oxidativos (Fenton, peróxido de hidrogênio, persulfato de sódio e permanganato de potássio). Verificou-se que os tratamentos oxidativos resultam em diminuição do pH, redução dos teores de bases trocáveis e, por se tratar de processos pouco seletivos, ocasionam a degradação da matéria orgânica natural do solo. Essas alterações favorecem a dessorção de íons metálicos que são liberados para a fase aquosa em concentrações que excedem até centenas de vezes o limite estabelecido pela legislação, afetando o meio ambiente e alterando a qualidade das águas, tornando-as inadequadas para o consumo humano.

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“…Before oxidation, the longitudinal dispersivity was 2,4311 ± 0,0022 cm and the effective porosity of the column was 41,99 ± 1,52 %. The injection of persulfate resulted in an abrupt decrease of pH 5) geral, fortemente lixiviados, com baixos teores de bases, baixos a médios teores de sílica e altos teores de ferro e alumínio, havendo consequentemente formação de caulinita (argilomineral 1:1) e/ou óxidos de ferro e alumínio (BIRKELAND, 1984;FANNING;FANNING, 1989).Estudos envolvendo a oxidação por persulfato em solos brasileiros restringem-se a ensaios em batelada para avaliar a degradação de compostos orgânicos em solos de diferentes texturas, com predominância dos solos arenosos (CIRIACO, 2013;FERNANDES;CHIAVONE FILHO, 2014;GRACIANO et al, 2012;RODRIGUEZ;OLIVEIRA;NASCIMENTO, 2012;SILVA et al, 2015). Assim, a fim de preencher as lacunas existentes, este trabalho teve como objetivo avaliar como o processo de oxidação por persulfato altera as propriedades do Latossolo Vermelho e avaliar, como consequência, a interferência desse processo no transporte de solutos.…”

unclassified

Efeitos Da Oxidação Por Persulfato Nas Propriedades Do Latossolo Vermelho

et al. 2017

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O persulfato é um oxidante de uso crescente na oxidação química in situ, no entanto, os impactos deste nas propriedades dos solos, e consequentemente no transporte de solutos e na eficiência da remediação, são pouco conhecidos. Neste sentido, buscou-se avaliar as alterações físicas em um solo tropical resultante da oxidação com persulfato. Para isso, foram realizados experimentos de transporte em sistemas unidimensionais utilizando uma coluna de Latossolo Vermelho indeformado em regime saturado. Foi realizada a injeção do brometo para a obtenção de parâmetros de transporte e da porosidade da coluna. A oxidação com persulfato de potássio (12 ± 1 g/L) foi realizada por 30 dias. Antes da oxidação, a injeção de brometo resultou em dispersividade longitudinal igual a 2,4311 ± 0,0022 cm e porosidade efetiva igual 41,99 ± 1,52 %. Na oxidação, foi observada queda abrupta do pH (3,0-3,5) e liberação de Al (III). A condutividade hidráulica aumentou consideravelmente, provavelmente devido à formação de caminhos preferenciais na coluna de solo. Verificou-se, assim, que a oxidação com persulfato resultou em alterações nas condições do solo (pH e Eh) e na dissolução de minerais, o que afeta a estrutura do solo, e como consequência, o transporte de solutos no mesmo.

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Remediação de um solo contaminado com petróleo por oxidação química

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Imobilização de consórcio de bactérias extraídas da rizosfera de echinochloa polystachya (KUNTH) HITCHC., Poaceae, e seu potencial para a degradação de petróleo

Imobilização de consórcio de bactérias extraídas da rizosfera de echinochloa polystachya (KUNTH) HITCHC., Poaceae, e seu potencial para a degradação de petróleo

Alterações no solo e efeitos na mobilidade iônica resultantes da aplicação de métodos oxidativos para degradação de contaminantes orgânicos em solos impactados por gasolina

Efeitos Da Oxidação Por Persulfato Nas Propriedades Do Latossolo Vermelho

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