Remoção de fenol em reator anaeróbio de leito fluidificado sob condições desnitrificantes

Abstract

Agradeço a Deus, pelo supremo fenômeno que é a vida. Ao Prof. Dr. Edson Luiz Silva pela disponibilidade em sempre colaborar com o trabalho, excelente orientação e dedicação ostensiva. A todos aqueles que tanto amo, Marília, Bia, Jú, Nara, Janaína Braz, João Netto e que pacientemente esperaram meu regresso. Aos queridos amigos de Maceió, Júnior Hermes, Flavinho, Sílvia, Eliane, Juninho e tantos outros que certamente sempre emanaram algum pensamento positivo, e que torceram pra que tudo acabasse, e bem. Aos amigos que fizeram parte da minha vida durante o período que estive em São Carlos, e que certamente ajudaram a suportar este tempo com mais alegria, Curió, Camilinha, Dani Trivella, Lissa, Andrey, Shida, Joel, Miquinho, e a todos os outros que estiveram comigo. Ao Eduardo Lucena, desde o início pessoa fundamental no meu trabalho, ainda com o aprendizado das técnicas laboratoriais até o fechamento da minha dissertação. Pessoa a quem desejo profundamente muita felicidade e sucesso na vida. Muito Obrigada! Um agradecimento muito especial a minha querida amiga Juliana, cuja amizade e consideração jamais esquecerei. Amiga de fundamental importância que desejo que faça parte da minha vida para sempre. A técnica Elô Pozzi, pela paciência, nas exaustivas tentativas de realização dos testes de atividade desnitrificante. Obrigada pela paciência e boa vontade.

Concepção, construção e operação de reator anaeróbio de leito expandido, em escala real, para tratamento de esgoto sanitário

“…Em 1971 foi proposta a utilização de filmes de microrganismos.aderidos em grandes áreas superficiais por volume, para minimizar as limitações difusionais; e a operação do reator com maiores velocidades ascensionais, para aumentar a espessura inicial das partículas suporte . As primeiras pesquisas na EESC-USP com reatores anaeróbios de leito expandido foram coordenadas pelo Prof. Campos, que teve, entre outros, as colaborações de AKUTSU (1985), MARAGNO (1988), VIEIRA (1989), THEREZO (1993), COSTA (1994), TERÁN (1995), ARAÚJO (1995). Entre os materiais que já foram pesquisados como leito suporte de reatores de leito expandido I fluidificado estão partículas de areia, carvão ativado granular, material sintético, esponjas, antracito, pedra pome (muito poroso), espuma de poliuretano reticulada, pequenas esferas porosas de vidro, meios trocadores de íons e terra de diatomácea, argila natural ou cerâmica (kaolite, sepiolita 4 , Arges e Arlita) (IZA, 1991, CM1POS, 1994E SPEECE, 1996.…”

“…7 Costa (1994) realizou ensaios laboratoriais em que o pH de 20 ml de CAG + 80 ml de água destilada agitada por 10 minutos foi aproximadamente 9,4, não sendo alterado com a adição de até 30 ml de H2S04 (0,021 N), o que mostrou a capacidade do CAG de adsorver ou neutralizar ácidos…”

“…IZA ( 1991) observa que a precipitação de carbonatos e sulfatos e a acumulação de sólidos inorgânicos é bastante improvável, diferindo do que ocorre em sistemas aeróbios, devido a alta velocidade ascensional. MARAGNO (1988) utilizou bicarbonato de sódio, como produto alcalinizante, na preparação do esgoto sanitário sintético tratado que alimentava reator anaeróbio de leito expandido (10,51).Em suas pesquisas com tratamento de compostos fenó licos,COSTA ( 1994) observou que a alcalinidade conferida pela água bruta e a basicidade do carvão ativado explicaram a pequena utilização de bicarbonato de sódio para a correção da alcalinidade no reator anaeróbio de leito fluidificado.…”

Influência da matéria orgânica na remoção de compostos nitrogenados de efluentes anaeróbios envolvendo o processo Anammox em filtros biológicos percoladores

“…Entretanto, alguns pesquisadores evidenciaram a existência da bactéria Anammox em filtros percoladores em escalas de laboratório, piloto e plena, mesmo este processo não sendo a principal via de remoção do nitrogênio. Sánchez -Guillén et al MORA et al, 2007;CHAMCHOI et al, 2008;LACKNER et al, 2008;ZHU et al, 2008;FERNANDEZ et al, 2012;JIN et al, 2012;CARVAJAL-ARROYO et al, 2013;); (II) metais pesados (TOH & ASHBOLT, 2002;JIN et al, 2012); (III) antibióticos (LOTTI et al, 2012); (IV) compostos tóxicos (fenóis) ( VAN SCHIE & YONG, 2000;COLLINS et al, 2005;DAPENA-MORA et al, 2007;OMENA, 2008;JIN et al, 2012;; (V) fosfatos JIN et al, 2012); (VI) sulfetos (DAPENA-MORA et al, 2007;JIN et al, 2012;; (VII) matéria orgânica (GUVEN et al, 2005;CHAMCHOI et al, 2008;LACKNER et al, 2008;JIN et al, 2012).…”