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RESUMOObjetivo: Utilizando-se de uma revisão bibliográfica, este trabalho objetivou refletir sobre a conduta adotada na emergência pediátrica diante de casos de obstrução por corpo estranho e compreender o processo de desobstrução de pacientes pediátricos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, cuja busca foi delimitada pelos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Guidelines", "Airway Obstruction", "Foreign Bodies" e "Child", nas plataformas Science Direct e Public Medicine (PubMed). Dessa maneira, foram selecionados oito artigos, tendo como critérios de inclusão: alinhamento ao eixo temático, serem disponibilizados gratuitos e completos, recorte temporal dos últimos cinco anos, em língua portuguesa, inglesa espanhola. Os critérios de exclusão são artigos não relacionados ao recorte temático e temporal, estudos duplicados e estudos com baixo nível de evidência científica. Resultados e Discussão: Os estudos foram analisados de acordo com cinco categorias, sendo elas: fatores de risco para obstrução, quadro clínico e principais achados nos exames de imagem, possíveis complicações, diagnósticos diferenciais e erros diagnósticos e prevenção. Evidenciou-se que o serviço especializado de atendimento ao paciente pediátrico com obstrução possui um protocolo de manejo desse quadro clínico bem definido, o qual minimiza repercussões severas à saúde. Considerações finais: Apesar de existirem inúmeros consensos que solucionam as situações de obstrução, as obstruções por corpo estranho continuam sendo comuns e, por inúmeras ocasiões, sendo confundidas com outras afecções, devido os profissionais de saúde não orientarem os cuidadores da população infantil e não realizarem o exame físico de forma cuidadosa.Palavras-chave: obstrução; emergência pediátrica; corpo estranho.