Rentabilidade em Bancos Múltiplos e Cooperativas de Crédito Brasileiros

Abstract

Resumo O sistema financeiro desempenha papel crucial em qualquer economia. Fatores como forte regulamentação do setor bancário, mensuração e avaliação em termos de desempenho e eficiência vêm sendo fundamentais para as instituições financeiras. A sustentabilidade de longo prazo de cooperativas e bancos demanda a identificação e a comparação das variáveis que influenciam sua rentabilidade. Este estudo realizou a análise de um painel de instituições com características similares, compreendendo o período de 2009 a 2013. Os resultados indicaram que o retorno sobre o ativo dessas instituições mostrou-se afetado por: empréstimos, eficiência (mensurada por meio de análise envoltória de dados), despesas totais, depósitos totais, outras receitas e taxa Selic. Já o retorno sobre o patrimônio líquido mostrou-se influenciado por: depósitos totais, empréstimos, taxa Selic, PIB, inflação, outras receitas e despesas totais. Na amostra estudada, os resultados indicaram que não há diferença estatística se a instituição financeira for classificada como banco múltiplo ou como cooperativa de crédito quando considerado o ROE como medida de desempenho.

Efficiency of credit unions in Brazil: an analysis of the evolution in financial intermediation and banking service

“…Despite the differences between the types of credit unions, we decided to not separate the different classifications and systems of cooperatives. This option does not impact the results, as the use of the regression step with panel data for the selection of variables in the DEA models proves to be statistically significant for the sample, in a way that validates the homogeneity of the sample for measures of performance used in regressions, allowing its extrapolation to efficiency models with application of DEA, in an approach similar to Bittencourt et al (2017).…”

“…The performance and efficiency of credit unions have been assessed in different dimensions by different authors, such as Vilela, Nagano, and Merlo (2007); Ferreira, Gonçalves, and Braga (2007); Cook and Bala (2007); Glass, Mckillop, and Rasaratnam (2010); Silva, Gollo, and Rodrigues (2013), Carvalho, Diaz, Bialoskorski Neto, and Kalatzis (2015) and Bittencourt, Bressan, Goulart, Bressan, Costa, and Lamounier (2017). Some of these studies proposed methods for evaluating efficiency through models of global efficiency, price efficiency, technical efficiency, among other approaches, but they do not use the separation of efficiency analysis between different models.…”

A Estrutura de Capital é Relevante para a Rentabilidade dos Bancos? Evidências Empíricas nos Maiores Bancos Brasileiros com Papéis Negociados na [B]3

“…O grau de imobilização indica a proporção do capital próprio dos bancos que está aplicado em ativos imobilizados, ou seja, ativos que essas empresas utilizam para prestação de serviços aos clientes e ao público em geral (Assaf, 2015). Os bancos que conseguem uma redução no nível de imobilização (imóveis, terrenos, veículos, entre outros), mantendo a atual estrutura para atendimento de um maior número de demandas de seus clientes, ou então, promovendo uma redução em seus custos, são capazes de obter melhorias em eficiência e rentabilidade (Souza & Macedo, 2009;Bittencourt et al, 2017). O RIS (Risco de Crédito) também se mostrou estatisticamente significativo e com relação positiva com a proxy de rentabilidade ROICAJUSTADO.…”

Determinantes do spread de instituições financeiras cooperativas e bancos comerciais no Brasil

“…No caso do retorno sobre o patrimônio líquido houve influência dos depósitos totais, taxa Selic, PIB, inflação, eficiência e outras receitas. Percebe-se ainda, que não houve diferença quando o retorno sobre patrimônio é considerado como medida de desempenho entre instituições financeiras cooperativas e bancos múltiplos (Rocha, Fully, Peixoto, Angel, Moura & Moura, 2017).…”