“…Ademais, destacam-se algumas compreensões utilizadas nos textos que podem ser problematizadas, como a proposição deLouredo (2019, p. 34), que entende o projeto Modernidade/Colonialidade/Decolonialidade (MCD) como "situado no âmbito das Epistemologias do Sul", compreensão reforçada porBallestrin (2013). Mas que pode ser questionada a partir de Santos (2022); a visão de que a abordagem Decolonial Latino-Americana poderia ser caracterizada como "pós do póscolonialismo" (Oliveira; Wanderley, 2022), entendimento que pode reproduzir uma compreensão de linearidade histórica, evitada por pensadores/as como Meneses (2016); e a possibilidade de usar o termo descolonial ou descolonização para se referir à independência política dos países colonizados(Kauffer;González, 2020;Sluyternam, 2020; Misoczky, 2022;Louredo;Oliveira, 2022). Esta noção é reforçada por autores Decoloniais (Maldonado-Torres, 2021), mas que não possui eco nas produções das Epistemologias do Sul, que reconhecem a manutenção do colonialismo, mesmo diante da independência política da maioria dos países do Sul Global(Meneses, 2018).Cinco temas foram sistematizados a partir da leitura dos artigos, nomeadamente, gestão ambiental; ensino de gestão; gestão em organizações não empresariais; pesquisa relativa à gestão e às organizações; e gestão internacional.…”