O objetivo desse estudo foi apontar quais as repercussões do consumo de álcool, pela gestante, no recém-nascido. Para isso, realizou-se uma pesquisa de revisão bibliográfica nas bases de dados online SciELO, LILACS e Pubmed. As palavras chaves foram: "síndrome da abstinência neonatal", "recém-nascido", "etanol", "enfermagem", "neonatal abstinence syndrome", "newborns", "drug withdrawal", "neonatal nursing". Foram incluídos artigos completos nos idiomas português e inglês. Os estudos mostraram que a gestante expõe o feto a problemas físicos e sociais. Após o nascimento, há uma quebra de níveis circulantes do álcool no organismo do recém-nascido que pode levá-lo à Síndrome da Abstinência Neonatal causando sucção inadequada, hipertonia, tremores, crise convulsiva, choro intenso, irritabilidade, distúrbio do sono e possibilidade de morte súbita, além da dismorfia facial que inclui fissuras palpebrais curta, lábio superior fino, filtro liso, hipoplasia na maxila e nariz curto. Conclui-se que o diagnóstico da Síndrome da Abstinência Neonatal é de difícil reconhecimento imediato devido a semelhança das características à outras doenças, o que acarreta erros de conduta no tratamento. Esse cenário fortalece a prática do enfermeiro destacando a importância da formação acadêmica específica, competências técnicas e socioemocionais para trabalhar com a temática.